quinta-feira, 21 de abril de 2011

Maria vai com as outras


A ovelha Maria era mesmo uma Maria-vai-com-as-outras.
Até o dia em que descobriu que cada um pode ter o seu próprio caminho, basta querer.

Tema: Identidade


Era uma vez uma ovelha chamada Maria. Onde as outras ovelhas iam, Maria ia também. As ovelhas iam para baixo Maria ia também. As ovelhas iam para cima, Maria ia também.
Um dia, todas as ovelhas foram para o Pólo Sul. Maria foi também. E atchim! Maria ia sempre com as outras.
Depois todas as ovelhas foram para o deserto. Maria foi também.
- Ai que lugar quente! As ovelhas tiveram insolação. Maria teve insolação também. Uf! Uf! Puf!
Maria ia sempre com as outras.
Um dia, todas as ovelhas resolveram comer salada de jiló.
Maria detestava jiló. Mas, como todas as ovelhas comiam jiló, Maria comia também. Que horror!
Foi quando de repente, Maria pensou:
“Se eu não gosto de jiló, por que é que eu tenho que comer salada de jiló?”
Maria pensou, suspirou, mas continuou fazendo o que as outras faziam.
Até que as ovelhas resolveram pular do alto do Corcovado pra dentro da lagoa. Todas as ovelhas pularam.
Pulava uma ovelha, não caía na lagoa, caía na pedra, quebrava o pé e chorava: mé! Pulava outra ovelha, não caía na lagoa, caía na pedra e chorava: mé!


E assim quarenta duas ovelhas pularam, quebraram o pé, chorando mé, mé, mé! Chegou a vez de Maria pular. Ela deu uma requebrada, entrou num restaurante comeu, uma feijoada.
Agora, mé, Maria vai para onde caminha seu pé.


Esses são os anexos para cortar e colar


LIVRO
Olha que legal para trabalhar o livro!




Essas

Valores

O Elefante Elmer
Eu vi várias forma de trabalhar esse livro na internet, vou acrescentando coisas que apliquei e deu certo.

Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula
• Favorecer a compreensão das diferenças entre os seres vivos;
• Interagir ludicamente a partir da história ouvida;
• Construir o conceito do nome próprio;
• Estimular o respeito à diversidade;
• Formar cidadãos preocupados com a coletividade;
• Despertar a criatividade a imaginação;
• Desenvolver a linguagem oral.
Trabalhar ciências Sentidos, animais,  dá pra fazer vários links. Depende com o que estamos trabalhando
Duração das atividades
2 aulas de 50 minutos cada.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Conhecer a história do próprio nome. Propor uma pesquisa de tarefa de casa, para cada criança contar como foi a escolha de seu nome.
Estratégias e recursos da aula
1. Contar a história: Elmer: o elefante diferente. Fazer um cenário com vários elefantes e um especialmente de quadradinhos  coloridos.

2. Após contar a história, conversar com os alunos sobre as atitudes de Elmer, e o que eles pensam sobre o fato dele ser diferente dos outros elefantes.

3. Propor para a turma a hora do “Reconto”. Nessa atividade, peça aos alunos que recontem a história, e a medida que forem falando, a professora faz o registro na lousa. Aproveitar esse momento para realizar o desenho da história no coletivo.
Esse texto  pode ser exposto no porta-texto da sala e/ou reproduzido e colado em cada caderno.

4. Explorar a escrita do nome do personagem principal da história “Elmer”, enfatizando a letra inicial. Propor aos alunos que observem a letra inicial do seu nome, que a identifiquem e a recortem de revistas. Após, pedir aos alunos que colem e completem a ficha do nome com essa letra.
Expor na sala a produção dos alunos.
* Colagem de gravuras e palavras que começam com a letra E trazidas de casa.
5. Trabalhando a percepção tátil: Ampliar um elefante no papel Kraft e levar para a sala de aula  materiais como: vários tipos de sementes e grãos, lixa, algodão, pedaços de tecidos etc. Com esses materiais as crianças irão cobrir o elefante, depois com os olhos vendados elas irão sentir a textura e dizer se a sensação é de algo macio, duro, áspero etc. Aproveitar esse momento e trabalhar as diferenças entre as pessoas, animais e coisas.
Sugestão: Para complementar o trabalho da história do nome de cada aluno, apresentar o livro “Marcelo, Marmelo, Martelo” de Ruth Rocha, o qual expressa o fato de todas as pessoas e coisas possuírem um nome.
HISTÓRIA: ELMER O ELEFANTE
Era uma vez uma manada de elefantes. Elefantes novos, elefantes velhos, elefantes altos, magros ou gordos. Elefantes assim, elefantes assado, todos diferentes, mas todos felizes e da mesma cor. Todos, quer dizer, menos o Elmer.
O Elmer era o diferente. O Elmer era aos quadrados. Ele era amarelo e cor de laranja, cor - de- rosa, roxo, azul, verde, preto e branco. Ele não era cor de elefante, mas sempre fazia os outros elefantes felizes com suas trapalhadas. Quando havia um sorriso, mesmo pequenino, normalmente era o Elmer que o tinha causado.
Uma noite o Elmer não conseguia dormir; estava a pensar, e o pensamento que ele estava a pensar era que estava farto de ser diferente. “ Quem é que já ouviu falar de um elefante aos quadrados”, pensou ele. “Não admira que se riam de mim.” De manhã, enquanto os outros ainda estavam dormindo, o Elmer escapou-se de mansinho, sem ninguém perceber.
Enquanto atravessava a floresta, o Elmer encontrou outros animais. Todos diziam: “Bom dia, Elmer.” E de cada vez o Elmer sorria e dizia: “Bom dia.” Depois de muito andar, o Elmer encontrou aquilo que procurava: uma grande árvore. Uma grande árvore coberto de frutos cor de elefante. O Elmer agarrou-se à árvore com toda a sua força, até os frutos caírem todos no chão. Quando o chão estava todo coberto de frutos, o Elmer deitou-se e esfregou-se todo com eles, uma vez e outra vez, cobrindo-se com o sumo dos frutos, até não haver sinais de amarelo, nem de cor de laranja, nem de azul, nem de verde, nem de preto, nem de branco. Quando acabou, Elmer estava parecido com outro elefante qualquer, e foi novamente até a manada
De volta, passou pelos outros animais. Desta vez cada um deles disse-lhe: “Bom dia, elefante.” E de cada vez que Elmer sorriu e disse: “Bom dia, elefante.” E de cada vez que Elmer sorriu e disse: “Bom dia”, muito satisfeito por não ser reconhecido.
Quando Elmer se juntou aos outros elefantes, eles estavam todos muito quietos. Alguma coisa havia acontecido? Mas que seria? Olhou em volta: a mesma floresta de semp re, o mesmo céu luminoso de sempre, a mesma nuvem escura que aparecia de tempos em tempos, e por fim os mesmos elefantes de sempre. Elmer olhou para eles que estavam absolutamente imóveis, sérios Quanto mais olhava para os elefantes sérios, silenciosos, sossegados, mais vontade tinha de rir. Por fim não conseguia agüentar mais. Levantou a tromba e berrou com tanta força: BUUUU!
Com a surpresa, os elefantes deram um salto e caíram cada um pro seu lado. “São Trombino nos valha!”, disseram eles, e depois viram Elmer rir perdidamente. “Elmer”, disseram eles. “Tem de ser o Elmer.” E depois os outros elefantes também riram muito.
Enquanto estavam rindo a nuvem escura apareceu, e quando a chuva começou a cair em cima de Elmer os quadrados começaram a aparecer outra vez. Os elefa ntes não paravam de rir enquanto Elmer v oltava às cores do costume. “Oh Elmer”, ofegou um velho elefante. “Já tens pregado boas brincadeiras, mas esta foi a melhor de todas. Temos que comemorar este dia todos os anos. Vai ser o dia do Elmer.
Todos os elefantes vão ter de se pintar e o Elmer vai-se pintar de cor de elefante.
E foi isso mesmo que aconteceu. Num certo dia do ano, pintaram-se todos e defilaram. Neste dia, se vires um elefante todo colorido, já sabe que é Elmer.
                                              David Mckee
Recursos Complementares
 *Revistas, jornais para o recorte, tesoura, cola. Diversos materiais ( grãos, sementes,lixa, algodão etc).
*Fichas do nome das crianças sem a letra inicial do nome.
Avaliação
No Cantinho Lúdico eu vi essas outras ideias
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Conversação sobre a história e as diferenças:



Depois de contar a história conversamos sobre ela e as atitudes de Elmer por se achar inferior aos demais elefantes pelo fato de ser diferente. Nossa conversa foi bem proveitosa e ficou claro através das falas das crianças que o importante na vida não é ser igual à todo mundo e sim de sermos pessoas boas.

Pedi para as crianças recontarem a história e à medida que iam fando eu a anotava no quadro-negro. Solicitei que fizessem um desenho sobre a história para que depois escolhessem o desenho que mais gostaram.


Passei o texto recriado poe eles no mimeógrafo e o desenho.
Pedei que circulassem no texto as palavras elefante, elefantes, Elmer.
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Páscoa da escola 2011















Lindos ovos pintados a mão !
Ovos tradicionais de Páscoa são vendidos em supermecado em Innsbruck, Áustria // Reuters (Reuters)
Ovos tradicionais de Páscoa são colocados à venda em Borkovany, República Tcheca // Reuters (Reuters)

domingo, 10 de abril de 2011

Textos

Mensagem para leitura coletiva
 

Dia do Livro

18 de Abril, dia nacional do livro infantil.   
nasceu no dia 18 de abril de 1882, em Taubaté, interior de São Paulo e morou com seu avô, o Visconde de Tremembé. Na biblioteca da casa, ele lia de tudo, revistas, livros de literatura mundial. Aos nove anos, resolveu mudar seu nome, de José Renato Monteiro Lobato para José Bento Monteiro Lobato só para usar a bengala de seu pai, porque nela havia as iniciais JBLM gravadas.

Foi da infância em Taubaté que Lobato buscou inspiração para seus livros e da crendice do povo do interior que surgiram personagens como o Saci, Narizinho, tia Nastácia e tantos outros.

Com Narizinho Arrebitado lança o Sítio do Picapau Amarelo e seus célebres personagens. Através de Emília diz tudo o que pensa; na figura do Visconde de Sabugosa critica o sábio que só acredita nos livros já escritos. Dona Benta é o personagem adulto que aceita a imaginação criadora das crianças. Admitindo as novidades que vão modificando o mundo. Tia Nastácia é o adulto sem cultura que vê, no que é desconhecido, o mal, o pecado. Narizinho e Pedrinho são crianças de ontem, hoje e amanhã, abertas a tudo, querendo ser felizes, confrontando suas experiências com o que os mais velhos dizem, mas sempre acreditando no futuro.

E assim o pó de Pirlimpimpim continuará a transportar crianças do mundo inteiro ao Sítio do Picapau Amarelo, onde não há horizontes limitados por muros de concreto e por idéias tacanhas.

Em 4 de julho de 1948 perde-se esse grande homem, vítima de colapso, na capital de São Paulo.

Mas o que tinha de essencial, seu espírito jovem, sua coragem, está vivo no coração de cada criança. Viverá sempre, enquanto estiver presente a palavra inconfundível de “Emília”.

Palitoches

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