sábado, 9 de julho de 2011

Elmer

Estou fazendo um trabalho com o livro Elmer, eu não tenho mais encontrei na internet e imprimi, estou amando, vou postar o que encontrar !

HISTÓRIA: ELMER O ELEFANTE
Era uma vez uma manada de elefantes. Elefantes novos, elefantes velhos, elefantes altos, magros ou gordos. Elefantes assim, elefantes assado, todos diferentes, mas todos felizes e da mesma cor. Todos, quer dizer, menos o Elmer.
O Elmer era o diferente. O Elmer era aos quadrados. Ele era amarelo e cor de laranja, cor - de- rosa, roxo, azul, verde, preto e branco. Ele não era cor de elefante, mas sempre fazia os outros elefantes felizes com suas trapalhadas. Quando havia um sorriso, mesmo pequenino, normalmente era o Elmer que o tinha causado.
Uma noite o Elmer não conseguia dormir; estava a pensar, e o pensamento que ele estava a pensar era que estava farto de ser diferente. “ Quem é que já ouviu falar de um elefante aos quadrados”, pensou ele. “Não admira que se riam de mim.” De manhã, enquanto os outros ainda estavam dormindo, o Elmer escapou-se de mansinho, sem ninguém perceber.
Enquanto atravessava a floresta, o Elmer encontrou outros animais. Todos diziam: “Bom dia, Elmer.” E de cada vez o Elmer sorria e dizia: “Bom dia.” Depois de muito andar, o Elmer encontrou aquilo que procurava: uma grande árvore. Uma grande árvore coberto de frutos cor de elefante. O Elmer agarrou-se à árvore com toda a sua força, até os frutos caírem todos no chão. Quando o chão estava todo coberto de frutos, o Elmer deitou-se e esfregou-se todo com eles, uma vez e outra vez, cobrindo-se com o sumo dos frutos, até não haver sinais de amarelo, nem de cor de laranja, nem de azul, nem de verde, nem de preto, nem de branco. Quando acabou, Elmer estava parecido com outro elefante qualquer, e foi novamente até a manada
De volta, passou pelos outros animais. Desta vez cada um deles disse-lhe: “Bom dia, elefante.” E de cada vez que Elmer sorriu e disse: “Bom dia, elefante.” E de cada vez que Elmer sorriu e disse: “Bom dia”, muito satisfeito por não ser reconhecido.
Quando Elmer se juntou aos outros elefantes, eles estavam todos muito quietos. Alguma coisa havia acontecido? Mas que seria? Olhou em volta: a mesma floresta de semp re, o mesmo céu luminoso de sempre, a mesma nuvem escura que aparecia de tempos em tempos, e por fim os mesmos elefantes de sempre. Elmer olhou para eles que estavam absolutamente imóveis, sérios Quanto mais olhava para os elefantes sérios, silenciosos, sossegados, mais vontade tinha de rir. Por fim não conseguia agüentar mais. Levantou a tromba e berrou com tanta força: BUUUU!
Com a surpresa, os elefantes deram um salto e caíram cada um pro seu lado. “São Trombino nos valha!”, disseram eles, e depois viram Elmer rir perdidamente. “Elmer”, disseram eles. “Tem de ser o Elmer.” E depois os outros elefantes também riram muito.
Enquanto estavam rindo a nuvem escura apareceu, e quando a chuva começou a cair em cima de Elmer os quadrados começaram a aparecer outra vez. Os elefa ntes não paravam de rir enquanto Elmer v oltava às cores do costume. “Oh Elmer”, ofegou um velho elefante. “Já tens pregado boas brincadeiras, mas esta foi a melhor de todas. Temos que comemorar este dia todos os anos. Vai ser o dia do Elmer.
Todos os elefantes vão ter de se pintar e o Elmer vai-se pintar de cor de elefante.
E foi isso mesmo que aconteceu. Num certo dia do ano, pintaram-se todos e defilaram. Neste dia, se vires um elefante todo colorido, já sabe que é Elmer.
                                              David Mckee

O que o aluno poderá aprender com esta aula
• Favorecer a compreensão das diferenças entre os seres vivos;
• Interagir ludicamente a partir da história ouvida;
• Construir o conceito do nome próprio;
• Estimular o respeito à diversidade;
• Formar cidadãos preocupados com a coletividade;
• Despertar a criatividade a imaginação;
• Desenvolver a linguagem oral.
Duração das atividades
2 aulas de 50 minutos cada.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Conhecer a história do próprio nome. Propor uma pesquisa de tarefa de casa, para cada criança contar como foi a escolha de seu nome.
Estratégias e recursos da aula
1. Contar a história: Elmer: o elefante diferente. Fazer um cenário com vários elefantes e um especialmente de quadradinhos  coloridos.

2. Após contar a história, conversar com os alunos sobre as atitudes de Elmer, e o que eles pensam sobre o fato dele ser diferente dos outros elefantes.

3. Propor para a turma a hora do “Reconto”. Nessa atividade, peça aos alunos que recontem a história, e a medida que forem falando, a professora faz o registro na lousa. Aproveitar esse momento para realizar o desenho da história no coletivo.
Esse texto  pode ser exposto no porta-texto da sala e/ou reproduzido e colado em cada caderno.

4. Explorar a escrita do nome do personagem principal da história “Elmer”, enfatizando a letra inicial. Propor aos alunos que observem a letra inicial do seu nome, que a identifiquem e a recortem de revistas. Após, pedir aos alunos que colem e completem a ficha do nome com essa letra.
Expor na sala a produção dos alunos.
* Colagem de gravuras e palavras que começam com a letra E trazidas de casa.
5. Trabalhando a percepção tátil: Ampliar um elefante no papel Kraft e levar para a sala de aula  materiais como: vários tipos de sementes e grãos, lixa, algodão, pedaços de tecidos etc. Com esses materiais as crianças irão cobrir o elefante, depois com os olhos vendados elas irão sentir a textura e dizer se a sensação é de algo macio, duro, áspero etc. Aproveitar esse momento e trabalhar as diferenças entre as pessoas, animais e coisas.
Sugestão: Para complementar o trabalho da história do nome de cada aluno, apresentar o livro “Marcelo, Marmelo, Martelo” de Ruth Rocha, o qual expressa o fato de todas as pessoas e coisas possuírem um nome.
Encontrei dicas no blog do professor.
[elmer.jpg]
  • Canção: Ser Diferente
Se o elefante é pesadão,
Não é por isso que não tem um coração.
Gostar de todos ser amigos de verdade,
Essa é a lei da nossa quinta da amizade. (bis)
Não é pecado ser diferente,
Se toda a gente fosse igual a toda a gente,
O nosso mundo era muito aborrecido,
E o elefante até é um bicho divertido. (bis)
Uns têm bico outros focinho,
O cão pastor não é igual ao passarinho,
O pato grasna, arrulha a pomba,
Porque não há-de o elefante andar de tromba. (bis)

Eu preferi uma música mais conhecida.
Um elefante incomoda muita gente,
dois elefantes incomodam, incomodam muito mais...

Uma história de cores

Era uma vez uma família de Azuis. O filho Azul vivia contente com a sua mãe Azul e com o seu pai, claro está, também ele Azul.
Na cidade, todos os seus vizinhos eram igualmente azuis e todos se sentiam muito orgulhosos com a sua bela cor, que era também a cor do céu e do mar. E os Azuis sentiam-se orgulhosos, achando-se belos e perfeitos, os vaidosos…
Mas, um dia, aquilo que os Azuis achavam impossível aconteceu. Chegou à cidade uma estranha, muito estranha, uma estranhíssima família de… Amarelos! O pai, a mãe, o filho e até mesmo a bem velhinha e curvada avó eram todos Amarelos, tão amarelos quanto o amarelo pode ser.
Seria possível que tal cor existisse?
Os Amarelos instalaram-se na casa que ficava mesmo ao lado da casa dos Azuis, e, curiosos, apressaram-se a espreitar e a observar pela janela tão estranhos seres.
Menos preocupado, o filho Azul, como qualquer criança, apenas queria saber se o filho Amarelo gostaria de jogar à bola. Sem perder tempo, bateu à porta dos seus novos vizinhos e
perguntou ao filho Amarelo:
— Queres vir brincar comigo?
E o filho Amarelo lá foi, sem pensar duas vezes, indiferente à cor da bola que, apesar de ser azul, rolava e saltava tão bem como as melhores bolas amarelas a que estava acostumado.
No entusiasmo do jogo e no frenesim da correria, depois de um passe mais acrobático e de uma defesa mais atrevida, o desastre aconteceu: o Azul e o Amarelo chocaram um com o outro, peito contra peito, num grande espalhafato.
E com a força do impacto, vá-se lá saber porquê, o Azul e o Amarelo ficaram… Verdes!
Olharam um para o outro, acharam graça e disseram:
— Olha, agora somos Verdes!
Na cidade, que grande pandemónio! Todos quiseram ver o fenómeno, incrédulos primeiro e indignados depois: não só apareceram os Amarelos, assim de repente, como agora surgiam também uns Verdes… Já começava a ser de mais…
Um pouco zangadas e espantadas e também muito preocupadas, as mães Azul e Amarela apressaram-se a levar os seus filhos Verdes para dentro de casa.
— Oh! Que desgraça! Vamos chamar o Doutor para ver se há remédio que vos
cure a cor… Mas, como não houve médico, cientista, engenheiro ou curandeiro que conseguisse tratar aquele mal,
o tempo passou e todos acabaram por se habituar aos Verdes, percebendo assim que muito havia ainda para descobrir sobre os mistérios das cores do Mundo. E foi por isso que, um dia mais tarde, quando apareceu na cidade um… Vermelho, ninguém estranhou!…


SUGESTÕES DE ATIVIDADES
PAPIETAGEM

MATERIAL
Bexiga
Folhas de Jornais ou Revistas
Papel cartão
4 Rolos de papel higiênico
1 rolo de papel toalha
Cola de farinha ou cola branca
Papel Colorido (Pode ser papel Verniz ou qualquer outro)
Fita crepe
COLA DE FARINHA

Ingredientes
7 colheres (sopa) de farinha de trigo
1 colher (sopa) de vinagre
1 litro de água
Modo de preparo
Ferva 3/4 da água em uma panela grande;
Misture separadamente em uma tigela 1/4 da água com 7 colheres de farinha até dissolver totalmente;
Ao ferver a água, abaixe o fogo, jogue a mistura com farinha e mexa por 5 minutos até engrossar;
Coloque o vinagre e mexa por mais 2 minutos;
Resfrie antes de usar.
Conservação
Guarde na geladeira. Na fórmula o vinagre é usado para evitar bichos (se preferir use desinfetante).
PASSO A PASSO
   O primeiro passo é decidir qual será o tamanho do seu Elmer. Essa escolha é decisiva para que você escolha a quantidade de materiais assim como descubra se será necessário construir as patinhas e a tromba do seu elefante a parte.
   Para um Elmer do tamanho de uma bexiga cheia, você poderá usar 4 rolos de papel higiênico (vazio) e 1 rolo de papel toalha (vazio).
   Se você fizer um Elmer de mais ou menos 20 cm, você terá que fazer as patinhas e a tromba. Você cortará tiras nas seguintes medidas:
patas 4cm x 12cm
trombas 8cm x 12 cm
   As orelhas do Elmer você pode adaptar ao tamanho que preferir. Abaixo segue o molde de referência.
   Com todos os moldes prontos agora vamos montar seu Elmer.
   Encha a bexiga do tamanho que preferir. Com a ajuda da fita crepe coloque o rolinho da tromba encaixado no nó da bexiga. Depois disso, você vai decidir como as patinhas serão colocadas e direcionará a tromba para direção que quiser.
   
   Com o Elmer montado você começará a papietagem.
   Vamos iniciar tirando tiras de mais ou menos 4cm da folha de jornal. Pegue a cola e coloque a proporção de 2:1 (duas porções de cola para uma de água).
   Dê preferência a cobrir as extremidades primeiro, ou seja, a tromba e as patinhas. Passe o jornal na mistura de cola com agua e vá enrolando a tira nos rolinhos. Se preferir você pode colar pedaços de vários tamanhos, mas achei mais fácil fazer assim.
   Depois que as patas e a tromba já estiverem prontas é a hora de completar o restante com pedaços de folhas de jornal até cobri-lo inteirinho (não pode ficar aparecendo nenhum pedacinho da bexiga). Quanto mais camadas colocar, mas firme ficará seu elefantinho.

   Quando estiver bem sequinho é só soltar a criatividade.
   Pode completar com pedacinhos de papel verniz como o Elmer do livro, pode completar com bolinhas de papel crepon, pode pintar com tinta acrílica. Também é nesse momento que colocamos as orelhinhas, os olhinhos e o rabinho no Elmer.
   
Veja só que lindo ele pode ficar!!!

 
DOBRADURA DO ELMER
Achei essas dicas no site do núcleo de psicologia.

Molde para óculos do Elmer
[óculos+do+elmer.jpg]
No site pescaria de ideias tem muitas atividades é o mais completo que vi.
[el+2.jpg][el+3.jpg]
Contruir o gráfico é muito legal.
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