Ideias legais para o novo ano.........umas mais simples outras mais difíceis.
Um docinho é sempre bom !!
ÁRVORE DOS SONHOS
Representar uma árvore no papel pardo ou cartolina; afixá-la no painel ou parede. Em cima da árvore, escrever uma pergunta relacionada com o assunto (pode ser sobre questões ambientais, regras de convivência, o ambiente escolar etc) que será tratado durante o bimestre, trimestre... Ex.: Como gostaríamos que fosse...?
Cada criança receberá uma "folha da árvore" para escrever seu sonho, o sonho é o que a criança espera que "aconteça de melhor" para o assunto em questão. Depois, pedir para cada criança colocar sua folha na árvore dos sonhos.
Obs: Esta atividade poderá ser retomada durante o período que for trabalhado o assunto, ou ao final do período para que haja uma reflexão sobre o que eles queriam e o que conseguiram alcançar.
DA CONFUSÃO À ORDEM
Estas atividades são ideais para que a criança perceba a necessidade da organização para o bom desempenho das atividades. O professor pode, a partir da fala das crianças, levantar algumas regras para a organização em sala de aula.
Pedir para que as crianças, todas ao mesmo tempo, cantarem uma música para o seu companheiro do lado (esta atividade gerará um caos); depois pedir a um aluno que cante a música dela para a classe. As crianças perceberão como o caos é desagradável e como a ordem tem um sentido. O professor poderá levantar com as crianças outras situações vividas onde a organização é essencial.
O LAGO DE LEITE
(Despertar no aluno o prazer do trabalho em conjunto e a importância da ação individual na contribuição com o todo.
O professor poderá falar um pouco sobre o trabalho na série, para que as crianças entendam a importância do envolvimento de todos para a realização do mesmo).
Em um certo lugar no Oriente, um rei resolveu criar um lago diferente para as pessoas do seu povoado. Ele quis criar um lago de leite, então pediu para que cada um dos residentes do local levassem apenas 1 copo de leite; com a cooperação de todos, o lago seria preenchido. O rei muito entusiasmado esperou até a manhã seguinte para ver o seu lago de leite. Mas, tal foi sua surpresa no outro dia, quando viu o lago cheio de água e não de leite. Em seguida, o rei consultou o seu conselheiro que o informou que as pessoas do povoado tiveram o mesmo pensamento: "No meio de tantos copos de leite se só o meu for de água ninguém vai notar..."
Questionar com as crianças: Que valor faltou para que a idéia do rei se completasse?
Após a discussão, seria interessante que os alunos construíssem algo juntos, como por exemplo: o painel da sala. A sala pode ser decorada com im recorte que, depois de picotado, forma várias pessoas de mãos dadas, como uma corrente.
Algumas sugestões de dinâmicas para recepcionar e integrar a turma no primeiro dia de aula.
Com dinâmicas divertidas, você professor apresenta a escola aos alunos, aproxima colegas de classe e contribui para que todos se sintam acolhidos dentro do novo grupo. Primeiro dia de aula. A turma toda está na expectativa para saber quem serão os novos professores. Muitos alunos nunca se viram ou mal se conhecem. Para formar um grupo unido, bem relacionado e em sintonia com você, esqueça a velha tática de dar bom dia, fazer as apresentações e entrar no conteúdo. Confira a seguir as atividades de integração para diversos níveis de estudo.
Como é meu colega
Diga à classe que todos vão ganhar um "retrato". Pregue na parede uma folha de papel Kraft da altura da criança. Posicione o aluno de modo que fique encostado na folha e, com um lápis, desenhe o contorno do corpo dele. Estimule a turma a dizer como é o cabelo, o rosto, se usa óculos etc. Durante a atividade, repita muitas vezes o nome do aluno, para que os colegas memorizem. Faça o "retrato" de todos. Por fim, peça a um colega que desenhe o seu contorno, repetindo o processo de observação, para que as crianças também se familiarizem com você. Pendure os desenhos na parede e elogie o grupo. Nos dias seguintes, logo na entrada, pergunte à classe quem é cada um dos colegas desenhados e se ele está presente. Se estiver, ganha uma salva de palmas. Deixe os papéis expostos por algum tempo. É importante para os pequeninos que suas produções permaneçam ali até eles se sentirem pertencentes ao grupo e ao ambiente.
Recomendado para: Educação Infantil
Os materiais que vamos usar:
Esconda na sala sacos ou embrulhos contendo materiais diversos que farão parte do cotidiano da meninada. Pode ser, por exemplo, livros, jogos, pincel, tesoura ou um pouco de argila. Peça às crianças que procurem, em duplas, pelos objetos. Isso já estimula a cooperação entre elas. Oriente a busca dizendo "quente", se o que procuram está perto, "morno", se está a uma distância média, ou "frio", quando estiver longe. Depois que todos os pacotes forem encontrados, pergunte que atividades podem ser feitas com os materiais e aproveite para explicar melhor a função de cada um. Mostre como e onde eles ficarão guardados, chamando a atenção para a importância de manter o ambiente de trabalho sempre bem organizado. Recomendado para: Educação Infantil
Meu nome é...
Faça crachás com o nome das crianças e coloque no chão da sala, no meio de uma roda. Peça que cada uma identifique seu nome. Incentive o reconhecimento das letras iniciais, conte quantas letras compõem cada nome e faça com que elas percebam letras iguais em nomes diferentes. Quando todas já estiverem com crachá, comece um gostoso bate-papo sobre as preferências de cada um quanto a um tema predeterminado (como alimentos, brincadeiras, objetos ou lugares). Agrupe as crianças de acordo com as afinidades. Na etapa seguinte, peça aos alunos que desenhem aquilo de que gostam em uma folha e coloquem o nome. Quem não souber escrever sozinho pode copiar do crachá. Depois de prontos, os desenhos são mostrados aos colegas e, em seguida, expostos no mural. Com os alfabetizados, a dinâmica é a mesma, mas, além de desenhar, eles podem fazer uma lista de suas preferências.
Recomendado para: Educação Infantil
Quem é meu professor?
Organize uma entrevista para que os alunos conheçam você melhor. Divida-os em grupos e solicite que elaborem questões como se fossem repórteres. Diga que as perguntas podem ser sobre sua idade, se tem filhos, quanto tempo tem de profissão ou onde mora, por exemplo. Prontas as questões, sente-se num local da sala onde todos possam vê-lo bem para respondê-las. Avise que todos deverão trazer, no dia seguinte, um breve texto sobre tudo o que lembrarem. Assim, eles prestam atenção. Na próxima aula, sorteie algumas crianças para ler a produção escrita e peça que as demais avaliem e complementem se necessário. Proponha essa atividade depois de promover a apresentação e o reconhecimento do espaço físico da escola (a seguir).
Recomendado para: 1ª à 4ª séries
Turismo na escola
Se a sua turma for de 1ª a 4ª série, divida os alunos em grupos. Esse é um bom momento para integrar os novatos. Deixe-os junto aos veteranos, que devem se comportar como verdadeiros guias e anfitriões. Em cada folha de papel, descreva um local da escola, coloque os textos em uma caixa e organize um sorteio. Cada grupo retira um papel e tenta adivinhar qual é o local descrito. Em seguida, desafie os grupos a encontrar os locais sorteados. Chegando ao destino, os alunos desenham o ambiente com o máximo de detalhes, escrevem o nome dos funcionários que trabalham lá e a sua função. De volta à classe, os grupos trocam observações e registros e expõem suas produções. Num segundo momento, peça a eles que produzam um mapa da escola (com a sua ajuda, é claro) numa folha de cartolina. Em cada local específico do mapa, os desenhos são fixados. Estimule os grupos, nos dias seguintes, a visitar as dependências que ainda não foram percorridas. Em turmas de 5ª a 8ª séries, a garotada pode
fotografar esses lugares e fazer entrevistas mais longas com os funcionários. Nesse caso, você não precisa fazer o mapa e pode pedir textos detalhados sobre os diversos "pontos turísticos" da escola.
Recomendado para: 1ª à 8ª séries
Direitos e deveres
Já nos primeiros dias, estabelecer os famosos combinados pode evitar problemas e garantir um bom relacionamento ao longo do ano. Comece discutindo com a garotada o que espera do ano que se inicia e qual a melhor maneira de trabalhar em grupo para alcançar esses objetivos. Formule com todos (e escreva no quadro) a continuação das seguintes frases: "Temos direito a..." e "Somos todos responsáveis por...". Lembre-se de que a declaração de direitos e deveres deve ser inspirada nas normas gerais da escola - que os alunos precisam conhecer - e ser focada no que deve ser feito, e não no que é proibido. A etapa seguinte é descobrir o que as outras turmas da escola combinaram. A troca de informação, além de enriquecer os tratados feitos por eles, promove a integração com colegas de outras classes. Ao terminar, peça a cada um que copie os tratados e cole na agenda. Assim, o texto estará sempre à mão. Além disso, os estudantes podem produzir dois grandes cartazes em cartolina para pendurar na parede da classe.
Recomendado para: 1ª à 8ª séries
O que vamos aprender
Todo ano é a mesma coisa: o que esperar da série que se inicia? Uma situação desconhecida sempre dá um friozinho na barriga. Para baixar a ansiedade da meninada, registre no quadro algumas dúvidas e expectativas do grupo sobre o trabalho na nova classe e convide alguns estudantes da série seguinte para respondê-las. Deixe que falem livremente sobre as suas impressões e vivências como ex-aluno da série. Esse intercâmbio, logo no início, deixa a turma mais tranqüila e segura e valoriza a cooperação e a interação entre diferentes classes.
Recomendado para: 1ª à 8ª séries
O que penso ou sinto sobre...
Inspirado em conteúdos transversais a ser trabalhados ao longo do ano, escolha imagens extraídas de revistas ou jornais: animais em extinção, diferentes profissionais em ação, crianças numa fila de vacinação, mesa com alimentos saudáveis, indivíduos em situações precárias de vida, produtos tecnológicos modernos, mulher grávida, entre outras. Entregue uma para cada aluno e peça que escrevam o que sentem ou pensam sobre a imagem. Isso possibilitará conhecer o nível do texto com relação a coesão, coerência, adequação gramatical e ortográfica e vocabulário. Além disso, você vai conhecer gostos, sentimentos, histórias de vida e percepção de mundo dos adolescentes.
Recomendado para: 5ª à 8ª séries
O que vou aplaudir?
Organize os alunos em duplas e selecione temas para ser discutidos. Por exemplo: Brasil, reciclagem de lixo, internet, camisinha, desemprego, Sol, música. Escreva a lista no quadro-negro e em pedaços de papel, que são colocados num saquinho. Cada dupla sorteia um, vai até a lousa e diz se aplaude ou não o tema sorteado. Peça que cada um justifique sua opinião. Um deve complementar a fala do outro expressando tudo o que sabem sobre o assunto. Com essa atividade, você poderá avaliar o conhecimento do grupo, seu nível de expressão e argumentação e descobrir quais são seus interesses. Essas informações serão valiosas para o seu planejamento.
Recomendado para: 5ª à 8ª séries
As dinâmicas a seguir você pode adaptar com maior ou menor grau de dificuldade, de acordo com a série aplicada.
ESCRAVOS DE JÓ
Formar um círculo - todos de pé cantarão a música escravos de Jô, porém ao invés de moverem algum objeto o movimento será feito com o próprio corpo.
Combinar antecipadamente que o movimento se dará através de pulos com os dois pés juntos iniciando para a direita.
Objetivo: o entrosamento para o sucesso das atividades.
Então ao cantar:
Escravos de Jó – pular para a direita
jogavam caxangá - pular para a direita
Tira - pular para a esquerda
põe, - pular para a direita
deixa ficar... - ficar parado
Guerreiros – pular para a direita
com guerreiros- pular para a direita
fazem zigue - pular para a direita
zigue – pular para a esquerda
zá – pular para a direita
Círculo Fechado
Objetivo: exclusão dos colegas
O Professor pede a dois ou três alunos que saiam da sala por alguns instantes.
Combinar com grupo que fica que eles devem formar um círculo apertado com os braços entrelaçados e não deixar de forma nenhuma os outros (que estão fora da sala) entrar neste círculo.
Enquanto o grupo se arruma o Professor combina com os que estão fora que eles devem entrar na sala tentar se integrar ao grupo que está lá.
Depois de alguns minutos de tentativa, discutir com o grupo como se sentiram não deixando ou não conseguindo entrar no grupo.
Muitas vezes formamos verdadeiras "panelas" e não deixamos outras pessoas entrar e se sentir bem no nosso meio.
Expectativas
Objetivo: quebra-gelo
Material: bolas de inflar (bexiga), caneta permanente (tipo para retroprojetor).
Iniciar com as boas vindas ao grupo
Distribuir as bolas e pedir que encham e fechem com um nó. Cada um deve escrever sobre a bola, com caneta para retroprojetor uma frase ou palavra que expresse suas expectativas sobre o novo ano
A medida em que acabam de escrever, levantam-se e brincam entre si com as bolas, sem deixar que estourem. Ao sinal, cada um pega uma das bolas, qualquer uma, e formam grupos de acordo com a cor da bexiga. O grupo lê o que está nos balões e conversa a respeito..
Pendurar os balões e deixar pendurado durante toda a semana
Garrafa dos elogios
Material: Uma garrafa vazia (pode ser de refrigerante). O grupo deve sentar formando um círculo.
O Professor coloca a garrafa deitada no chão no centro da sala e a faz girar rapidamente, quando ela parar estará apontando o gargalo para alguém. O Professor dirá uma palavra de boas vindas, estímulo ou elogio à essa pessoa.
A pessoa indicada pela garrafa terá então a tarefa de girá-la e falar para quem ela apontar e assim sucessivamente
Grande Abraço
Coloque uma música de fundo e peça para que os alunos andem aleatoriamente.
Sem seguida peça para que formem duplas e após pedir para que se abracem. Devem voltar a caminhar só que agora em duplas. Como próximo comando pedir para que as duplas se abracem formando grupos de quatro integrantes e assim sucessivamente até formar um grande abraço com toda a turma.
Espírito de Equipe
Objetivo: confiança que temos que ter no amigo, espírito de equipe e valorização de pessoas.
Pedir para o grupo de posicionar um de costas para o outro, ombro a ombro. Em seguida pedir para que cada dupla se abaixe até o chão sem colocar as mãos no chão. Alguns vão cair, outros vão conseguir.
Fechar falando da confiança que temos que ter no amigo, sobre o espírito de equipe e valorização das pessoas.
Chega mais
Objetivo: O objetivo dessa dinâmica é a aproximação com as pessoas, conquistar confiança e principalmente o respeito.
Os alunos deverão andar soltos pela sala ou pátio ouvindo uma música. O Professor dará os comandos no momento em que pausar a música. Poderá iniciar pedindo que cada um cumprimente com um aperto de mãos o colega que estiver à sua frente. A música volta a tocar e ao pausá-la novamente poderá pedir que cumprimente o colega que está à sua frente dando tapinhas no ombro ou nas costas, e assim por diante até terminar em um forte abraço.
A professora do pescar ideias fez duendes e um saquinho para postar atividades, adorei !
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Essas carinhas ficaram mais simples e também legal !
Outras lembrancinhas.
CHAMADA COM FOTO
Tempo
30 minutos.
Espaço
Sala de aula.
Idade
A partir de 1 ano e meio.
Material
Cartolina ou papel-cartão, foto individual das crianças, caneta hidrográfica fina e plástico de fichário.
Objetivo
Conhecer o colega.
Preparação
Em pedaços de cartolina ou papel-cartão, escreva o nome de cada criança em letra bastão maiúscula e cole uma foto dela.
Descrição
Coloque todos os cartões sobre uma mesa ou no chão, com a foto e o nome virados para baixo. Uma criança por vez pega um cartão e entrega ao colega que aparece na foto. O professor diz então o nome da criança “descoberta” para estimular o reconhecimento dela pelo grupo. Outro modo de realizar a atividade é deixar os cartões espalhados sobre a mesa com a foto para cima. Peça para cada um pegar o seu cartão e colar no painel da chamada, uma espécie de sapateira com bolsos transparentes, que pode ser feito sobre uma base de papel-cartão. Varie essa atividade colocando a foto da criança com o animal de estimação, alguém da família, o brinquedo preferido etc. Como se trata de uma chamada, é possível repetir essa atividade diariamente, quando todas as crianças estiverem presentes, durante os primeiros meses do ano. Retome-a se um novo membro entrar no grupo.
CADÊ? ACHOU!
Tempo
Enquanto durar o interesse da turma.
Espaço
Sala de aula.
Idade
A partir de 1 ano e meio.
Material
Bambolê com faixas de tules de diversas cores (o comprimento das faixas deve ser o mesmo da altura do pé direito da sala).
Objetivo
Ajudar a criança a elaborar a ausência temporária da família.
Descrição
Pendure firmemente o bambolê no teto da sala de modo que as faixas cheguem ao chão. As crianças vão brincar de esconder atrás delas e entre elas, segurá-las para cobrir parte do corpo e esconder os colegas. Com isso, vão descobrindo que a ausência do outro é temporária e que eles sempre reaparecem.
AGRESSIVIDADE
MASSAGEM COM BEXIGA
Tempo
10 minutos com cada criança.
Espaço
Sala de aula com colchonetes, berço ou trocador.
Idade
De 1 mês a 2 anos.
Material
Bexigas ou esponja macia e água.
Objetivos
Acalmar; desenvolver a consciência corporal; promover um sono tranqüilo; e estimular o vínculo afetivo entre educador e criança.
Descrição
Coloque um pouco de água em temperatura ambiente dentro de uma bexiga (não encher muito para não ficar pesada). Se o clima ajudar, deixe o bebê somente com a fralda em um local tranqüilo, com luz difusa e música suave. Passe a bexiga ou a esponja delicadamente pelo corpo dele, fazendo uma massagem suave com movimentos circulares.
PERCEPÇÃO CORPORAL
Tempo
De 15 a 30 minutos.
Espaço
Sala ampla ou jardim.
Idade
A partir de 1 ano.
Material
Colchonetes ou tapetes de vinil para colocar sobre o chão ou o gramado.
Objetivos
Relaxar; estimular o sentido do tato e o autoconhecimento corporal; e descobrir o prazer no movimento.
Descrição
Estimule as crianças a deitar em diferentes posições para perceber partes do corpo. Faça perguntas como: o que está encostando no chão? Quem está sentindo a perna? Quem está com o braço todo apoiado?
FAZ-DE-CONTA
Tempo
1 hora.
Espaço
Sala de aula ou área aberta.
Idade
A partir de 2 anos.
Material
Fantasias diversas, roupas do cotidiano de crianças e adultos, panos e retalhos de diversos tamanhos, chapéus, perucas, adereços, fantoches, blocos de espuma e almofadas.
Objetivos
Canalizar a agressividade natural para a experiência lúdica.
Descrição
Estimule a brincadeira com figuras como um lobo ou um monstro. No faz-de-conta, a criança enfrenta aquilo que gera medo – sentimento muito ligado à agressividade. Os outros materiais podem ser usados para fazer cabanas ou muros para se proteger. Entre na brincadeira sempre que sentir a necessidade de interferir, como no momento em que perceber algum conflito. As crianças devem expressar o medo e a agressividade, sem se machucar ou bater no outro.
ARTES VISUAIS
BRINCADEIRA DE MASSINHA
Tempo
De 10 a 20 minutos.
Espaço
Sala de aula.
Idade
De 1 a 3 anos.
Material
Farinha, água, anilina comestível, copos e forminhas com desenhos variados.
Objetivos
Experimentar as transformações e a plasticidade do material, observar diferenças de cores e texturas.
Preparação
Faça a massinha em sala de aula, com a participação das crianças, misturando todos os ingredientes em uma tigela. Elas podem colocar a anilina, observando a mistura da cor na massa branca. Amasse bem até que fique boa para modelar. Conserve-a em um saco plástico para reutilizar outras vezes.
Descrição
Estimule as crianças a manipular a massa livremente, com ou sem o auxílio das fôrmas.
UM NOVO JEITO DE OLHAR
Tempo
De 10 a 20 minutos por dia, numa seqüência de vários dias.
Espaço
Sala de aula.
Idade
De 1 a 3 anos.
Material
Folhas grandes de papel kraft, giz de cera grande ou lápis de cor grosso.
Objetivos
Desenhar em diferentes ângulos e posições corporais, desenvolver a coordenação motora (dependendo da posição do papel, a criança terá de se deitar, inclinar, ficar de pé etc.), estimular a espontaneidade e a criatividade.
Descrição
A cada dia, prenda a folha de papel em um local e uma posição diferentes: sobre a mesa, na horizontal; na parede, na vertical; sobre uma rampa inclinada; embaixo da mesa, obrigando as crianças a se arrastarem para desenhar. O papel deve ser grande e colocado em local de fácil movimentação para permitir a participação coletiva.
ATELIÊ DE ARGILA
Tempo
De 20 a 25 minutos.
Espaço
Sala de aula.
Idade
Entre 2 e 3 anos.
Material
Argila, tigelas, palitinhos de sorvete, água e papéis diversos.
Objetivos
Conhecimento sensorial, percepção do próprio corpo, observação da transformação dos materiais, estímulo do tato e do olhar.
Descrição
Distribua diferentes tigelas entre as crianças. Enquanto isso, você pode contar uma história, falando de onde veio essa argila, lembrando da terra molhada, criando um cenário com rio, peixes, jacarés... Dê um pouco de argila para cada uma e ponha um pouco de água nas tigelas. Mostre como a argila molhada vai ficando mais lisa e escorregadia enquanto a água da tigela vai se tingindo e virando lama. Pegue o palitinho e dissolva completamente a argila na água, observando que ela fica semelhante a uma tinta. Estimule as crianças a passar essa tinta no papel, na mesa e no próprio corpo, formando desenhos.
IDENTIDADE
ESCONDEU, ACHOU
Tempo
40 minutos.
Espaço
Sala de aula.
Idade
De 1 a 3 anos.
Material
Panos coloridos e um espelho.
Objetivo
Trabalhar a memória, a antecipação, a percepção visual e a auditiva, princípios de distinção entre o “eu” e o “não eu”.
Descrição
Para realizar esta atividade, coloque as crianças em um espaço aconchegante (sobre colchonetes, por exemplo). Conduza a brincadeira de mostrar o rosto e encobri-lo com um pano. Depois de explorar bastante o esconde-esconde, entregue para os bebês os outros panos coloridos para que eles imitem a sua ação, estimulando-os com palavras. Uma variação desta atividade é colocar as crianças em frente ao espelho para que brinquem com a própria imagem. Esta proposta é importante nos primeiros anos de vida por estar relacionada à percepção do “eu”. Em frente ao espelho, a criança começa a reconhecer sua imagem e sua características físicas.
INTERAÇÃO
BRINCADEIRA COM MASSINHA
Tempo
30 minutos.
Espaço
Sala de aula.
Idade
A partir de 1 ano.
Material
Massinha, feita com 1 xícara de farinha de trigo; 1/2 xícara de sal;1 colher (sobremesa) de óleo; 1 colher (sobremesa) de anilina de bolo e 1/2 xícara de água.
Objetivo
Favorecer a interação com o material e com o colega.
Preparação
Faça a massinha misturando todos os ingredientes em uma tigela. Amasse bem até que fique boa para modelar. Conserve-a em um saco plástico para reutilizar outras vezes.
Descrição
Divida a turma em grupos. Distribua as massinhas para que todos manipulem livremente, em mesas ou no chão. Observe se as crianças imitam a ação umas das outras. Em um segundo momento, sugira novas formas de manuseio e estimule a observação dos colegas, principalmente quando alguém criar uma nova maneira de usar o material. Você pode dizer, por exemplo: "Olha como o Henrique está apertando... A Sofia está fazendo uma cobrinha... vamos fazer também?".
PRÉ-ESCOLA
ADAPTAÇÃO
LEITURA DE HISTÓRIAS
Idade
A partir de 4 anos.
Tempo
Cerca de uma hora.
Espaço
Biblioteca ou canto de leitura.
Material
Tapete e/ou almofadas e/ou tecido, livros com histórias que tenham relação com os sentimentos das crianças durante o período de adaptação.
Objetivos
Falar dos próprios sentimentos.
Preparação
Se a sua escola não tem uma biblioteca ou um canto de leitura, monte você mesmo o espaço em sua sala de aula. Providencie um tapete e almofadas para espalhar pelo chão e um pequeno acervo de livros.
Descrição
Reúna as crianças e leia histórias previamente escolhidas, de acordo com seu objetivo. Para falar de abandono, por exemplo, você pode contar João e Maria. Depois, se perceber que as crianças estão dispostas a falar, incentive-as a exprimir seus sentimentos.
FAZ-DE-CONTA
Idade
A partir de 4 anos.
Tempo
De uma a duas horas.
Espaço
Brinquedoteca ou sala de aula.
Material
Kits com objetos que alimentem o jogo simbólico. Exemplos de kits: carrinho de supermercado infantil com embalagens de alimentos ou produtos de higiene pessoal e limpeza, todos limpos; fantasias; maleta com ferramentas que imitem as utilizadas em oficinas mecânicas; caixa com utensílios de cozinha; bolsa com escovas e pentes de cabelo, potes de creme e xampu.
Objetivos
Brincar com os colegas e expressar os sentimentos quanto ao processo de adaptação por meio de diferentes papéis.
Descrição
Coloque os kits espalhados em diferentes pontos da sala. Deixe as crianças explorarem os kits, escolhendo livremente os papéis que pretendem desempenhar e os colegas com quem desejam brincar. Acompanhe atentamente o enredo das histórias criadas durante a brincadeira. Você pode perceber se elas expressam sentimentos relacionados ao período de adaptação e ajudá-las posteriormente, ao planejar outras atividades.
CANTINHOS DE BRINCADEIRA
Idade
A partir de 4 anos.
Tempo
De 1 a 2 horas.
Espaço
Sala de aula.
Material
Indicado depois de conversa com os pais.
Objetivo
Adquirir segurança por meio da vivência do que já é conhecido.
Descrição
Pergunte aos pais das crianças quais são as brincadeiras de que elas mais gostam. Depois desse levantamento, agrupe as atividades que mais se assemelham às mencionadas em cantos distintos espalhados pela sala. Exemplo: num espaço, você pode colocar mesinhas com papéis e lápis para desenhar, deixando que se reúnam lá as crianças que gostam desse tipo de atividade. Em outro canto, agrupe carrinhos de brinquedo; no meio da sala, ponha bonecas. As crianças procurarão as atividades a que estão acostumadas em casa, sentindo-se seguras. Pode-se também, simultaneamente, apresentar uma nova atividade num outro lugar da sala.
ARTES VISUAIS
DESENHO EM ESCALA
Idade
A partir de 4 anos.
Tempo
De 15 a 30 minutos.
Espaço
Sala de aula.
Material
Papéis, lápis preto, borracha, lápis de cor.
Objetivos
Refletir sobre a própria produção artística, organizando pontos, linhas e traçados no papel; e desenvolver visão espacial e noções de proporção.
Descrição
Peça às crianças que cada uma faça um desenho. O tema é livre. Com as produções prontas, proponha que copiem seus próprios desenhos em escala maior ou menor. Para isso, ensine a elas como ampliar ou reduzir utilizando um papel quadriculado.
ARTE DA OBSERVAÇÃO
Idade
A partir de 4 anos.
Tempo
De 15 a 30 minutos.
Espaço
Sala de aula.
Material
Diferentes tipos de papéis, canetas ou tintas, reproduções de obras de artistas.
Objetivos
Desenvolver a percepção e a capacidade de representação de figuras, estimular a imaginação, a memória e a criatividade.
Descrição
Convide as crianças a criar uma obra de arte com base em um modelo. Pode ser a cena de um filme, uma paisagem, um objeto presente em sala de aula ou, mesmo, detalhes do próprio corpo, como o formato dos pés e das mãos, por exemplo. Destaque o fato de que a representação artística é diferente de uma foto; mostre exemplos de temas retratados de formas e em estilos bastante diferentes por vários artistas. Depois, exponha os trabalhos da turma num varal ou numa parede da sala de aula e converse com o grupo sobre o resultado final, destacando (e valorizando) as diferenças nas várias formas de ver e representar a realidade.
AUTONOMIA
PÁTIO ARRUMADINHO
Idade
5 anos.
Tempo
30 minutos, duas vezes por semana, durante o ano todo.
Espaço
Sala de aula e pátio.
Material
Sacos de lixo, cestas e caixas.
Objetivos
Compartilhar a responsabilidade pelos espaços comuns, mover-se com autonomia e preservar o espaço escolar.
Descrição
Convide as crianças a voltar para o pátio depois do recreio. Peça a elas para observarem como ficou o espaço, se há objetos fora do lugar e quais são, se há lixo jogado no chão etc. Volte para a sala e converse com a turma sobre o que foi visto. Discuta com o grupo a possibilidade de criar uma rotina para que o pátio esteja organizado e limpo no final de cada recreio. Proponha às crianças que formem pequenos grupos responsáveis pela manutenção do espaço depois de todos irem embora. Em seguida, a turma recolhe os objetos encontrados e os guarda em uma caixa de achados e perdidos que fica exposta na escola ou passa pelas salas contando o que encontraram e perguntando quem são os donos dos brinquedos perdidos. Nesse momento, eles contam aos colegas das outras salas sobre a preocupação com o espaço externo e aproveitam para compartilhar idéias para mantê-lo organizado e limpo. É importante que este seja um trabalho que se estenda pelo ano todo, pois os valores precisam de tempo para serem interiorizados.
CANTINHOS
Idade
A partir de 4 anos.
Tempo
No mínimo duas horas, duas vezes por semana, o ano todo.
Espaço
Sala de aula.
Material
Caixas de papelão, cola, tesoura, giz, barbante, papel, tinta, pincel, lápis de cor, fantasia, maquiagem, jogos, gibis etc.
Objetivos
Exercer a possibilidade de escolha e tomar decisões; aprender a planejar e refletir sobre as próprias escolhas; e formar critérios de escolha.
Descrição
Organize a sala em espaços com diferentes propostas, como: pintura, leitura, jogos de tabuleiro, faz-de-conta (com fantasias, maquiagem e utensílios), sucatas (com caixas de diferentes tamanhos, barbante, cola, giz, tecido, papéis variados). Converse com as crianças sobre as diferentes propostas organizadas na sala e pergunte a elas o que gostariam de fazer em cada um dos espaços montados. Escute o que elas falam. Você pode sugerir novas idéias ou pedir que outras crianças auxiliem o colega em seu planejamento. A seguir, proponha a elas usar os espaços colocando em prática tudo aquilo que imaginaram. Se achar que necessitam de ajuda para se organizarem nos diferentes espaços, proponha um rodízio ou avise que elas terão a oportunidade de explorar as diferentes oportunidades em outros dias. Deixe as crianças interagirem entre si e com os materiais dispostos. Aproveite para observar a iniciativa de cada uma. Com base em suas observações, faça intervenções individuais ou nos pequenos grupos auxiliando as crianças a colocar em prática seus desejos e idéias ou mesmo ajudando-as a resolverem conflitos. Ao final do tempo previsto, convide todos a se sentar em roda e compartilhar com os colegas aquilo que fizeram, as dificuldades que encontraram, o que descobriram.
CANTOS
CANTO DA TECNOLOGIA
Idade
A partir de 4 anos.
Tempo
De 15 a 20 minutos por dupla ou trio.
Espaço
Sala de aula.
Material
Computador, softwares variados, impressora e papel.
Objetivos
Aprender a utilizar um computador, desenvolver a autonomia, a cooperação, a solidariedade e a linguagem oral e escrita.
Descrição
Comece apresentando o computador às crianças ou deixando quem já conhece a máquina falar. Ouça o que todos têm a dizer e responda às principais dúvidas do grupo. Em seguida, organize o tempo de uso do micro (por meio de rodízio, listas de usuários etc.). Explique os cuidados necessários para lidar com ele. Nas primeiras vezes, o ideal é organizar grupos pequenos. Como são as crianças que escolhem qual software querem usar, os materiais devem estar sempre à mão. O computador também pode funcionar como um banco de dados, com as informações do dia anterior armazenadas e acessadas pelas crianças com ou sem a sua ajuda. Essas ações facilitam a organização do trabalho do grupo. Os ajudantes do dia podem ser responsáveis por ligar o computador e digitar os lembretes para a próxima aula e a rotina do dia. Se possível, o ideal é imprimir esse material e distribuí-lo para todo o grupo. No fim da atividade, estimule as crianças a contar para os colegas o que aprenderam naquele dia.
DIVERSIDADE
DESFILE DE PENTEADOS
Idade
A partir de 4 anos.
Tempo
Duas aulas.
Espaço
Sala de aula, pátio ou jardim.
Material
O livro As Tranças de Bintou (de Sylviane Diouf, Ed. Cosac Naify), pentes, escovas, laços, elásticos, tiaras, gel, água, piranhas, grampos, tinta spray de cabelo etc.
Objetivos
Trabalhar a auto-estima e perceber que há beleza em todos os tipos físicos.
Descrição
O livro As Tranças de Bintou conta a história de uma menina negra que queria crescer para poder usar tranças como suas parentes mais velhas. Leia a história de Bintou para as crianças e aproveite o gancho para propor a idéia do desfile de penteados. Nesta proposta, cada uma escolhe o penteado que tem vontade de fazer. As crianças devem ser estimuladas a trazer os materiais necessários e a comunidade pode ser convidada a participar da atividade ajudando com a mão-de-obra. Um cabeleireiro pode ser um convidado especial, por exemplo. Depois de feitos os penteados, as crianças desfilam exibindo suas produções para a turma.
JOGANDO PETECA
Idade
A partir de 4 anos.
Tempo
Várias aulas.
Espaço
Sala de aula e pátio.
Material
Jornal, serragem, plástico, fita crepe ou fita adesiva, elástico e penas coloridas.
Objetivos
Desmitificar a imagem estereotipada do índio e perceber quanto da cultura indígena existe no cotidiano brasileiro.
Descrição
Na língua tupi, peteca significa estapear, golpear. A explicação do significado da palavra e a confecção das petecas (veja explicação abaixo) introduzem a aula sobre a cultura indígena brasileira. Enquanto as crianças fazem o brinquedo, você comenta hábitos indígenas incorporados à cultura brasileira. Um índio pode ser o convidado especial, para contar a história de seu povo e curiosidades sobre seus hábitos e costumes. Depois que as petecas estiverem prontas, leve a garotada ao pátio para brincar.
Como fazer a peteca:
A base pode ser uma bola de folhas de jornal amassadas e recheadas com serragem. Para que ela dure mais, encape com plástico. Antes de fechar, coloque algumas penas coloridas. Use elástico, fita adesiva ou fita crepe para amarrar a bola.
LIMITES
UMA TRILHA DIFERENTE
Idade
5 anos.
Tempo
30 minutos (somente para o jogo).
Espaço
Sala de aula ou pátio.
Material
Cartolina ou papel-cartão colorido e canetas hidrográficas de diversas cores (para a confecção do tabuleiro), dado, materiais diversos para a confecção dos pinos personalizados (massinha, EVA, espuma, cartolina, cortiça etc.), tesoura, cola e fita crepe.
Objetivo
Aprender a elaborar e respeitar regras que façam sentido para todos os integrantes do grupo.
Descrição
Apresente um jogo de trilha que sirva de modelo para as crianças. Discuta com elas que regras o novo jogo terá (por exemplo, em que ocasiões se pode pular duas casas, ficar uma vez sem jogar, voltar ao início, jogar o dado novamente etc.), qual o formato e o tamanho da trilha, as cores E a ordem das de casas, entre outros itens. Peça para todos escolherem de que etapa da construção do jogo participarão: recorte de cartolinas, elaboração das letras e números que integrarão cada casa, colagem dos materiais, construção do próprio pino com o material que desejar. Pronta a trilha e o pino de cada um, combina-se o critério para a ordem dos jogadores na partida, com base também nas sugestões da turma (ordem alfabética, valor do dado etc). O jogo inicia com a primeira criança jogando o dado e seguindo pelo tabuleiro com seu pino até a respectiva casa. A criança seguinte faz o mesmo e assim por diante. Quem chegar em primeiro lugar ao fim da trilha vence a partida.
LINGUAGEM ESCRITA
TEXTOS INFORMATIVOS
Idade
A partir de 4 anos.
Tempo
Uma vez por semana, durante quatro meses.
Espaço
Sala de aula.
Material
Diversos textos informativos sobre um tema de interesse das crianças, revistas e jornais velhos, cola, tesoura, lápis ou canetas e papéis.
Objetivo
Conhecer e escrever textos informativos; produzir oralmente com finalidade de escrita e comunicar aos colegas de escola e à comunidade informações adquiridas em estudo.
Descrição
Reúna a turma sentada em roda e leia diversos textos informativos sobre um assunto de interesse do grupo. Depois que as crianças já conhecerem várias coisas sobre o tema, serão capazes de selecionar figuras nas revistas e nos jornais velhos para compor o trabalho e de ditar (ou escrever, dependendo do que já sabem sobre a escrita) as informações que acham mais importantes.
NOMES EM JOGO
Idade
5 anos.
Tempo
Diariamente
Espaço
Sala de aula
Material
Caça-palavras e Cruzadinha – folhas de caderno, caneta esferográfica e lápis; Forca – giz e quadro; Memória – Pedaços quadrados de papel-cartão com 6 centímetros de lado, caneta hidrográfica preta, lápis de cor ou fotos 3x4 de cada criança.
Objetivo
Ler e a escrever usando os nomes próprios por meio de jogos.
Descrição
Caça-palavras
Em uma folha de caderno, escreva com letra bastão maiúscula os nomes das crianças na horizontal e na vertical. Não vale colocar na diagonal e nem escrevê-las de trás para frente. Preencha os espaços em branco aleatoriamente com outras letras. Faça uma lista com os nomes que as crianças devem achar. Tire cópias suficientes para todos, distribua e peça para descobrirem os nomes no emaranhado de letras.
Cruzadinha
Calcule quantos espaços serão necessários para escrever o nome de um de seus alunos e desenhe em uma folha de caderno, na horizontal, os quadradinhos correspondentes. Por exemplo: para escrever Pedro, serão necessários cinco quadrados. Pense em outra criança que tenha no nome uma letra igual ao da primeira. Por exemplo, Daniela. Desenhe na vertical, a partir da letra “d” de Pedro, seis quadradinhos. Faça o mesmo com outros nomes. Numere cada seqüência no diagrama e, em uma coluna ao lado, indique os números e os nomes que você quer que as crianças escrevam nos quadrinhos. Vale também dar algumas características dos donos dos nomes conhecidas pelo grupo. Tire cópias e distribua.
Forca
Esse jogo deve ser feito coletivamente. Você pensa no nome de alguém da turma e desenha uma linha pontilhada com um número de traços correspondente ao de letras desse nome. Ao lado, desenha uma forca. As crianças chutam quais letras podem compor o nome. Quando acertam, você põe a letra no lugar. Quando erram, você desenha uma parte do corpo de um boneco pendurado na forca. Quando ele estiver completo, significa que a classe perdeu e você ganhou. Quem adivinhar a palavra primeiro vai para o quadro propor um novo desafio.
Memória
Distribua dois cartões em branco para cada criança e peça que ela escreva o próprio nome em ambos. Se houver integrantes da turma que ainda não sabem escrever, dê um modelo para que copiem. Cada um escreve o próprio nome nos dois cartões e desenha um auto-retrato ou cola a própria foto em um dos cartões. Recolha os cartões, divida a classe em grupos e redistribua o material. Cada grupo deve receber os cartões com seus nomes. As crianças embaralham os cartões virados para baixo e escolhem quem inicia a partida. Cada jogador deve, na sua vez, localizar o par. Ganha quem terminar o jogo com mais pares descobertos.
MOVIMENTO
CIRCUITOS E PERCURSOS
Idade
A partir de 4 anos.
Tempo
De 30 minutos a 1 hora.
Espaço
Sala de aula ou pátio.
Material
Pneus, caixotes, cordas, barbantes, bambolês, bancos, mesas, cadeiras, colchonetes, tocos de madeira, blocos de espuma ou papelão, panos grandes, túneis de pano.
Objetivos
Encontrar soluções corporais para os desafios propostos no percurso ou circuito; experimentar novas formas de deslocamento em espaços diferenciados (alongando-se, abaixando, arrastando, puxando, rolando, segurando, apoiando etc.); desenvolver os aspectos motor, social e cognitivo.
Descrição
Você e as crianças organizam os diferentes materiais, montando o percurso em seqüência ou na forma de labirinto. Crie passagens secretas, trechos com larguras e alturas limitadas etc. Terminada a tarefa, as crianças começam a percorrer o percurso construído.
MÚSICA
FINGIR DE ESTÁTUA
Idade
A partir de 4 anos.
Tempo
Uma aula.
Espaço
Sala de aula, pátio ou jardim.
Material
Um tocador de fitas ou de CDs e fitas ou CDs variados.
Objetivo
Trabalhar o contraste entre som e silêncio.
Descrição
Você fica no controle do aparelho de som. Enquanto a música toca, as crianças devem caminhar ou dançar – pode ser ou não no ritmo da música. Quando a música pára, elas também param imediatamente do jeito que estão e ficam sem se mexer até a música recomeçar.
NATUREZA E SOCIEDADE
A MODA, ONTEM E HOJE
Idade
5 anos.
Tempo
40 minutos.
Espaço
Sala de aula.
Material
Imagens de diferentes épocas mostrando a indumentária dos brasileiros.
Objetivos
Investigar o assunto moda no Brasil.
Descrição
Peça para as crianças organizarem as imagens por ordem cronológica, começando por aquelas que elas acreditam serem as mais velhas, até chegar as atuais. Observe o que elas conversam enquanto manuseiam as ilustrações. Pergunte por que acham que há diferenças de estilo no decorrer do tempo. A conversa pode chegar a questionamentos como: quem inventa formas de se vestir? De onde vêm as idéias para as roupas, estampas e adornos? Se a moda é uma forma de nos apresentarmos para o mundo, pergunte se podemos dizer que ela sempre existiu.
VIAGEM NO TEMPO
Idade
5 anos.
Tempo
50 minutos.
Espaço
Sala de aula.
Material
Livros e revistas com imagens da moda brasileira; cópias ampliadas e em preto e branco de fotos 3x4 das crianças; molde de boneco de papelão; papéis, tesouras, canetas hidrográficas de diversas cores, lápis colorido e giz de cera; sacos plásticos ou caixas de sapatos.
Objetivo
Utilizar o desenho de observação no contexto das pesquisas.
Descrição
Cada criança faz um molde de boneco, recortando o papelão e cola a cópia de sua foto 3x4 no rosto do boneco. Depois, cria diversas roupas de papel para ele, tendo como referência os estilos de vestuários pesquisados nas atividades anteriores. Levar o que a turma produziu para fora de sala é uma forma de circular o conhecimento.
ENTREVISTAS SOBRE MODA
Idade
5 anos.
Tempo
50 minutos a duas horas.
Espaço
Sala de aula e locais relacionados à moda, tais como brechós, ateliês, editoras, fábricas de tecidos, estamparias e bibliotecas especializadas no assunto.
Material
Gravador, fita cassete, pranchetas, lápis e papel (para anotação), máquina fotográfica ou câmera de vídeo.
Objetivos
Ampliar a noção de moda.
Descrição
Prepare com as crianças um roteiro do que querem saber. Escolha alguns lugares para visitar onde a turma poderá responder às questões levantadas. Conte um pouco sobre cada entrevistado e o lugar que será visitado. Reserve gravadores ou câmeras de vídeo para registrar o trabalho, que poderá ser revisto. Durante a conversa com os profissionais, ajude as crianças a seguir o roteiro feito e a aproveitar ao máximo as contribuições dos entrevistados. Após a visita, é interessante que a turma produza algum tipo de registro próprio. Os novos conhecimentos podem ser anotados em painéis informativos expostos em local acessível a toda a comunidade escolar.
SEXUALIDADE
BRINCADEIRA A CASA
Idade
A partir de 4 anos.
Tempo
Uma aula.
Espaço
Sala de aula.
Material
A música A Casa, de Vinicius de Moraes.
Objetivo
Levar você a detectar indícios de que alguma criança esteja presenciando cenas fortes ou sofrendo abuso ou violência sexual.
Apresente a música de Vinicius de Moraes à turma, estimulando a garotada a cantar e discutir a letra (“Era uma casa muito engraçada / Não tinha teto não tinha nada / Ninguém podia entrar nela não / Porque na casa não tinha chão / Ninguém podia dormir na rede / Porque na casa não tinha parede / Ninguém podia fazer xixi / Porque pinico não tinha ali / Mas era feita com muito esmero / Na rua dos bobos, número zero”). Peça às crianças para contar como é a casa delas e perceba se elas contam que presenciam cenas de carícia íntima. Se for o caso, compartilhe com o coordenador pedagógico de sua escola para que os pais sejam chamados e orientados.
Um docinho é sempre bom !!
INGREDIENTES:
Dinâmica primeiro dia de aula (com balas ou jujubas)
É importante conhecer o grupo com o qual vai trabalhar e também é bom que eles se conheçam entre si. Essa dinâmica faz com que cada um fale um pouco de si sem ficar aquela coisa chata e arrastada, parecendo entrevista de TV.
Distribuo balas coloridas ou jujubas aos alunos (podem ser 2 ou 3 para cada um) e peço que as deixem em cima da carteira. Então especifico as cores (que você pode especificar de acordo com o que quiser saber a respeito de seus alunos). Por exemplo, numa classe não muito numerosa – 15 alunos, por exemplo – e na faixa de 6 a10 anos, faço mais ou menos o seguinte:
* verde – escola (o aluno se apresenta e fala onde estuda, que curso faz, que matérias gosta ou não gosta, etc)
* azul – família e casa (ele se apresenta e fala de sua família, onde mora, se tem bicho de estimação, onde seu pai e sua mãe trabalham, se ele se dá bem com os irmãos ou não, etc)
* vermelho – lazer (ele fala tudo o que gosta de fazer quando não está estudando.
Vou chamando cada aluno e ele vai escolher uma das duas ou três cores que tem para falar. Se escolher a vermelha, por exemplo, vai falar sobre lazer.
Depois que cada um fala, você pode perguntar ao grupo se querem perguntar mais alguma coisa relacionada ao que o aluno estava falando. Eu normalmente pergunto, se o aluno diz que tem um irmão pergunto se é mais velho ou mais novo, se se dão bem, etc. Se diz que tem cachorro, pergunto o nome, se sabe fazer gracinhas, se tem manias, etc.
Se forem alunos maiores você pode mudar os critérios, acrescentar outros como vida amorosa, vida profissional, religião, etc… Aí fica a seu critério.
Gosto de fazer essa dinâmica com classes que estão começando porque ajuda a guardar os nomes dos alunos (muito importante) e também tanto eu quanto a classe em geral ficamos sabendo um pouco mais sobre eles.
Claro que depois que a dinâmica termina, eles têm autorização para comer as balas.
- 4 pacotes de gelatina de cores e sabores diferentes (morango, limão, abacaxi, uva)
- meio envelope de gelatina em pó sem sabor (6g)
- 1 lata de Leite MOÇA
- 1 medida (da lata) de leite
Prepare as gelatinas coloridas separadamente,
diluindo cada uma delas em meia xícara (chá) de água fervente e meia xícara
(chá) de água fria. Coloque em recipientes refratários retangulares ou
quadrados. Deixe esfriar e leve à geladeira, até que fiquem bem consistentes.
Retire da geladeira e corte em cubos. Junte cinco colheres (sopa) de água fria à
gelatina sem sabor e leve ao fogo em banho-maria até dissolver. Bata no
liquidificador, o Leite MOÇA com o leite e a gelatina sem sabor dissolvida até
ficar homogêneo. Despeje os cubos reservados de gelatina em taças, despeje sobre
eles a mistura de Leite MOÇA e leve à geladeira até ficar
consistente.
Receita Nestlé.Dinâmicas para o primeiro dia de aula.
Dinâmica primeiro dia de aula (com balas ou jujubas)
É importante conhecer o grupo com o qual vai trabalhar e também é bom que eles se conheçam entre si. Essa dinâmica faz com que cada um fale um pouco de si sem ficar aquela coisa chata e arrastada, parecendo entrevista de TV.
Distribuo balas coloridas ou jujubas aos alunos (podem ser 2 ou 3 para cada um) e peço que as deixem em cima da carteira. Então especifico as cores (que você pode especificar de acordo com o que quiser saber a respeito de seus alunos). Por exemplo, numa classe não muito numerosa – 15 alunos, por exemplo – e na faixa de 6 a10 anos, faço mais ou menos o seguinte:
* verde – escola (o aluno se apresenta e fala onde estuda, que curso faz, que matérias gosta ou não gosta, etc)
* azul – família e casa (ele se apresenta e fala de sua família, onde mora, se tem bicho de estimação, onde seu pai e sua mãe trabalham, se ele se dá bem com os irmãos ou não, etc)
* vermelho – lazer (ele fala tudo o que gosta de fazer quando não está estudando.
Vou chamando cada aluno e ele vai escolher uma das duas ou três cores que tem para falar. Se escolher a vermelha, por exemplo, vai falar sobre lazer.
Depois que cada um fala, você pode perguntar ao grupo se querem perguntar mais alguma coisa relacionada ao que o aluno estava falando. Eu normalmente pergunto, se o aluno diz que tem um irmão pergunto se é mais velho ou mais novo, se se dão bem, etc. Se diz que tem cachorro, pergunto o nome, se sabe fazer gracinhas, se tem manias, etc.
Se forem alunos maiores você pode mudar os critérios, acrescentar outros como vida amorosa, vida profissional, religião, etc… Aí fica a seu critério.
Gosto de fazer essa dinâmica com classes que estão começando porque ajuda a guardar os nomes dos alunos (muito importante) e também tanto eu quanto a classe em geral ficamos sabendo um pouco mais sobre eles.
Claro que depois que a dinâmica termina, eles têm autorização para comer as balas.
ÁRVORE DOS SONHOS
Representar uma árvore no papel pardo ou cartolina; afixá-la no painel ou parede. Em cima da árvore, escrever uma pergunta relacionada com o assunto (pode ser sobre questões ambientais, regras de convivência, o ambiente escolar etc) que será tratado durante o bimestre, trimestre... Ex.: Como gostaríamos que fosse...?
Cada criança receberá uma "folha da árvore" para escrever seu sonho, o sonho é o que a criança espera que "aconteça de melhor" para o assunto em questão. Depois, pedir para cada criança colocar sua folha na árvore dos sonhos.
Obs: Esta atividade poderá ser retomada durante o período que for trabalhado o assunto, ou ao final do período para que haja uma reflexão sobre o que eles queriam e o que conseguiram alcançar.
DA CONFUSÃO À ORDEM
Estas atividades são ideais para que a criança perceba a necessidade da organização para o bom desempenho das atividades. O professor pode, a partir da fala das crianças, levantar algumas regras para a organização em sala de aula.
Pedir para que as crianças, todas ao mesmo tempo, cantarem uma música para o seu companheiro do lado (esta atividade gerará um caos); depois pedir a um aluno que cante a música dela para a classe. As crianças perceberão como o caos é desagradável e como a ordem tem um sentido. O professor poderá levantar com as crianças outras situações vividas onde a organização é essencial.
O LAGO DE LEITE
(Despertar no aluno o prazer do trabalho em conjunto e a importância da ação individual na contribuição com o todo.
O professor poderá falar um pouco sobre o trabalho na série, para que as crianças entendam a importância do envolvimento de todos para a realização do mesmo).
Em um certo lugar no Oriente, um rei resolveu criar um lago diferente para as pessoas do seu povoado. Ele quis criar um lago de leite, então pediu para que cada um dos residentes do local levassem apenas 1 copo de leite; com a cooperação de todos, o lago seria preenchido. O rei muito entusiasmado esperou até a manhã seguinte para ver o seu lago de leite. Mas, tal foi sua surpresa no outro dia, quando viu o lago cheio de água e não de leite. Em seguida, o rei consultou o seu conselheiro que o informou que as pessoas do povoado tiveram o mesmo pensamento: "No meio de tantos copos de leite se só o meu for de água ninguém vai notar..."
Questionar com as crianças: Que valor faltou para que a idéia do rei se completasse?
Após a discussão, seria interessante que os alunos construíssem algo juntos, como por exemplo: o painel da sala. A sala pode ser decorada com im recorte que, depois de picotado, forma várias pessoas de mãos dadas, como uma corrente.
Algumas sugestões de dinâmicas para recepcionar e integrar a turma no primeiro dia de aula.
Com dinâmicas divertidas, você professor apresenta a escola aos alunos, aproxima colegas de classe e contribui para que todos se sintam acolhidos dentro do novo grupo. Primeiro dia de aula. A turma toda está na expectativa para saber quem serão os novos professores. Muitos alunos nunca se viram ou mal se conhecem. Para formar um grupo unido, bem relacionado e em sintonia com você, esqueça a velha tática de dar bom dia, fazer as apresentações e entrar no conteúdo. Confira a seguir as atividades de integração para diversos níveis de estudo.
Como é meu colega
Diga à classe que todos vão ganhar um "retrato". Pregue na parede uma folha de papel Kraft da altura da criança. Posicione o aluno de modo que fique encostado na folha e, com um lápis, desenhe o contorno do corpo dele. Estimule a turma a dizer como é o cabelo, o rosto, se usa óculos etc. Durante a atividade, repita muitas vezes o nome do aluno, para que os colegas memorizem. Faça o "retrato" de todos. Por fim, peça a um colega que desenhe o seu contorno, repetindo o processo de observação, para que as crianças também se familiarizem com você. Pendure os desenhos na parede e elogie o grupo. Nos dias seguintes, logo na entrada, pergunte à classe quem é cada um dos colegas desenhados e se ele está presente. Se estiver, ganha uma salva de palmas. Deixe os papéis expostos por algum tempo. É importante para os pequeninos que suas produções permaneçam ali até eles se sentirem pertencentes ao grupo e ao ambiente.
Recomendado para: Educação Infantil
Os materiais que vamos usar:
Esconda na sala sacos ou embrulhos contendo materiais diversos que farão parte do cotidiano da meninada. Pode ser, por exemplo, livros, jogos, pincel, tesoura ou um pouco de argila. Peça às crianças que procurem, em duplas, pelos objetos. Isso já estimula a cooperação entre elas. Oriente a busca dizendo "quente", se o que procuram está perto, "morno", se está a uma distância média, ou "frio", quando estiver longe. Depois que todos os pacotes forem encontrados, pergunte que atividades podem ser feitas com os materiais e aproveite para explicar melhor a função de cada um. Mostre como e onde eles ficarão guardados, chamando a atenção para a importância de manter o ambiente de trabalho sempre bem organizado. Recomendado para: Educação Infantil
Meu nome é...
Faça crachás com o nome das crianças e coloque no chão da sala, no meio de uma roda. Peça que cada uma identifique seu nome. Incentive o reconhecimento das letras iniciais, conte quantas letras compõem cada nome e faça com que elas percebam letras iguais em nomes diferentes. Quando todas já estiverem com crachá, comece um gostoso bate-papo sobre as preferências de cada um quanto a um tema predeterminado (como alimentos, brincadeiras, objetos ou lugares). Agrupe as crianças de acordo com as afinidades. Na etapa seguinte, peça aos alunos que desenhem aquilo de que gostam em uma folha e coloquem o nome. Quem não souber escrever sozinho pode copiar do crachá. Depois de prontos, os desenhos são mostrados aos colegas e, em seguida, expostos no mural. Com os alfabetizados, a dinâmica é a mesma, mas, além de desenhar, eles podem fazer uma lista de suas preferências.
Recomendado para: Educação Infantil
Quem é meu professor?
Organize uma entrevista para que os alunos conheçam você melhor. Divida-os em grupos e solicite que elaborem questões como se fossem repórteres. Diga que as perguntas podem ser sobre sua idade, se tem filhos, quanto tempo tem de profissão ou onde mora, por exemplo. Prontas as questões, sente-se num local da sala onde todos possam vê-lo bem para respondê-las. Avise que todos deverão trazer, no dia seguinte, um breve texto sobre tudo o que lembrarem. Assim, eles prestam atenção. Na próxima aula, sorteie algumas crianças para ler a produção escrita e peça que as demais avaliem e complementem se necessário. Proponha essa atividade depois de promover a apresentação e o reconhecimento do espaço físico da escola (a seguir).
Recomendado para: 1ª à 4ª séries
Turismo na escola
Se a sua turma for de 1ª a 4ª série, divida os alunos em grupos. Esse é um bom momento para integrar os novatos. Deixe-os junto aos veteranos, que devem se comportar como verdadeiros guias e anfitriões. Em cada folha de papel, descreva um local da escola, coloque os textos em uma caixa e organize um sorteio. Cada grupo retira um papel e tenta adivinhar qual é o local descrito. Em seguida, desafie os grupos a encontrar os locais sorteados. Chegando ao destino, os alunos desenham o ambiente com o máximo de detalhes, escrevem o nome dos funcionários que trabalham lá e a sua função. De volta à classe, os grupos trocam observações e registros e expõem suas produções. Num segundo momento, peça a eles que produzam um mapa da escola (com a sua ajuda, é claro) numa folha de cartolina. Em cada local específico do mapa, os desenhos são fixados. Estimule os grupos, nos dias seguintes, a visitar as dependências que ainda não foram percorridas. Em turmas de 5ª a 8ª séries, a garotada pode
fotografar esses lugares e fazer entrevistas mais longas com os funcionários. Nesse caso, você não precisa fazer o mapa e pode pedir textos detalhados sobre os diversos "pontos turísticos" da escola.
Recomendado para: 1ª à 8ª séries
Direitos e deveres
Já nos primeiros dias, estabelecer os famosos combinados pode evitar problemas e garantir um bom relacionamento ao longo do ano. Comece discutindo com a garotada o que espera do ano que se inicia e qual a melhor maneira de trabalhar em grupo para alcançar esses objetivos. Formule com todos (e escreva no quadro) a continuação das seguintes frases: "Temos direito a..." e "Somos todos responsáveis por...". Lembre-se de que a declaração de direitos e deveres deve ser inspirada nas normas gerais da escola - que os alunos precisam conhecer - e ser focada no que deve ser feito, e não no que é proibido. A etapa seguinte é descobrir o que as outras turmas da escola combinaram. A troca de informação, além de enriquecer os tratados feitos por eles, promove a integração com colegas de outras classes. Ao terminar, peça a cada um que copie os tratados e cole na agenda. Assim, o texto estará sempre à mão. Além disso, os estudantes podem produzir dois grandes cartazes em cartolina para pendurar na parede da classe.
Recomendado para: 1ª à 8ª séries
O que vamos aprender
Todo ano é a mesma coisa: o que esperar da série que se inicia? Uma situação desconhecida sempre dá um friozinho na barriga. Para baixar a ansiedade da meninada, registre no quadro algumas dúvidas e expectativas do grupo sobre o trabalho na nova classe e convide alguns estudantes da série seguinte para respondê-las. Deixe que falem livremente sobre as suas impressões e vivências como ex-aluno da série. Esse intercâmbio, logo no início, deixa a turma mais tranqüila e segura e valoriza a cooperação e a interação entre diferentes classes.
Recomendado para: 1ª à 8ª séries
O que penso ou sinto sobre...
Inspirado em conteúdos transversais a ser trabalhados ao longo do ano, escolha imagens extraídas de revistas ou jornais: animais em extinção, diferentes profissionais em ação, crianças numa fila de vacinação, mesa com alimentos saudáveis, indivíduos em situações precárias de vida, produtos tecnológicos modernos, mulher grávida, entre outras. Entregue uma para cada aluno e peça que escrevam o que sentem ou pensam sobre a imagem. Isso possibilitará conhecer o nível do texto com relação a coesão, coerência, adequação gramatical e ortográfica e vocabulário. Além disso, você vai conhecer gostos, sentimentos, histórias de vida e percepção de mundo dos adolescentes.
Recomendado para: 5ª à 8ª séries
O que vou aplaudir?
Organize os alunos em duplas e selecione temas para ser discutidos. Por exemplo: Brasil, reciclagem de lixo, internet, camisinha, desemprego, Sol, música. Escreva a lista no quadro-negro e em pedaços de papel, que são colocados num saquinho. Cada dupla sorteia um, vai até a lousa e diz se aplaude ou não o tema sorteado. Peça que cada um justifique sua opinião. Um deve complementar a fala do outro expressando tudo o que sabem sobre o assunto. Com essa atividade, você poderá avaliar o conhecimento do grupo, seu nível de expressão e argumentação e descobrir quais são seus interesses. Essas informações serão valiosas para o seu planejamento.
Recomendado para: 5ª à 8ª séries
As dinâmicas a seguir você pode adaptar com maior ou menor grau de dificuldade, de acordo com a série aplicada.
ESCRAVOS DE JÓ
Formar um círculo - todos de pé cantarão a música escravos de Jô, porém ao invés de moverem algum objeto o movimento será feito com o próprio corpo.
Combinar antecipadamente que o movimento se dará através de pulos com os dois pés juntos iniciando para a direita.
Objetivo: o entrosamento para o sucesso das atividades.
Então ao cantar:
Escravos de Jó – pular para a direita
jogavam caxangá - pular para a direita
Tira - pular para a esquerda
põe, - pular para a direita
deixa ficar... - ficar parado
Guerreiros – pular para a direita
com guerreiros- pular para a direita
fazem zigue - pular para a direita
zigue – pular para a esquerda
zá – pular para a direita
Círculo Fechado
Objetivo: exclusão dos colegas
O Professor pede a dois ou três alunos que saiam da sala por alguns instantes.
Combinar com grupo que fica que eles devem formar um círculo apertado com os braços entrelaçados e não deixar de forma nenhuma os outros (que estão fora da sala) entrar neste círculo.
Enquanto o grupo se arruma o Professor combina com os que estão fora que eles devem entrar na sala tentar se integrar ao grupo que está lá.
Depois de alguns minutos de tentativa, discutir com o grupo como se sentiram não deixando ou não conseguindo entrar no grupo.
Muitas vezes formamos verdadeiras "panelas" e não deixamos outras pessoas entrar e se sentir bem no nosso meio.
Expectativas
Objetivo: quebra-gelo
Material: bolas de inflar (bexiga), caneta permanente (tipo para retroprojetor).
Iniciar com as boas vindas ao grupo
Distribuir as bolas e pedir que encham e fechem com um nó. Cada um deve escrever sobre a bola, com caneta para retroprojetor uma frase ou palavra que expresse suas expectativas sobre o novo ano
A medida em que acabam de escrever, levantam-se e brincam entre si com as bolas, sem deixar que estourem. Ao sinal, cada um pega uma das bolas, qualquer uma, e formam grupos de acordo com a cor da bexiga. O grupo lê o que está nos balões e conversa a respeito..
Pendurar os balões e deixar pendurado durante toda a semana
Garrafa dos elogios
Material: Uma garrafa vazia (pode ser de refrigerante). O grupo deve sentar formando um círculo.
O Professor coloca a garrafa deitada no chão no centro da sala e a faz girar rapidamente, quando ela parar estará apontando o gargalo para alguém. O Professor dirá uma palavra de boas vindas, estímulo ou elogio à essa pessoa.
A pessoa indicada pela garrafa terá então a tarefa de girá-la e falar para quem ela apontar e assim sucessivamente
Grande Abraço
Coloque uma música de fundo e peça para que os alunos andem aleatoriamente.
Sem seguida peça para que formem duplas e após pedir para que se abracem. Devem voltar a caminhar só que agora em duplas. Como próximo comando pedir para que as duplas se abracem formando grupos de quatro integrantes e assim sucessivamente até formar um grande abraço com toda a turma.
Espírito de Equipe
Objetivo: confiança que temos que ter no amigo, espírito de equipe e valorização de pessoas.
Pedir para o grupo de posicionar um de costas para o outro, ombro a ombro. Em seguida pedir para que cada dupla se abaixe até o chão sem colocar as mãos no chão. Alguns vão cair, outros vão conseguir.
Fechar falando da confiança que temos que ter no amigo, sobre o espírito de equipe e valorização das pessoas.
Chega mais
Objetivo: O objetivo dessa dinâmica é a aproximação com as pessoas, conquistar confiança e principalmente o respeito.
Os alunos deverão andar soltos pela sala ou pátio ouvindo uma música. O Professor dará os comandos no momento em que pausar a música. Poderá iniciar pedindo que cada um cumprimente com um aperto de mãos o colega que estiver à sua frente. A música volta a tocar e ao pausá-la novamente poderá pedir que cumprimente o colega que está à sua frente dando tapinhas no ombro ou nas costas, e assim por diante até terminar em um forte abraço.
Essas carinhas ficaram mais simples e também legal !
Outras lembrancinhas.
ATIVIDADES DE
ADAPTAÇÃO
CHAMADA COM FOTO
Tempo
30 minutos.
Espaço
Sala de aula.
Idade
A partir de 1 ano e meio.
Material
Cartolina ou papel-cartão, foto individual das crianças, caneta hidrográfica fina e plástico de fichário.
Objetivo
Conhecer o colega.
Preparação
Em pedaços de cartolina ou papel-cartão, escreva o nome de cada criança em letra bastão maiúscula e cole uma foto dela.
Descrição
Coloque todos os cartões sobre uma mesa ou no chão, com a foto e o nome virados para baixo. Uma criança por vez pega um cartão e entrega ao colega que aparece na foto. O professor diz então o nome da criança “descoberta” para estimular o reconhecimento dela pelo grupo. Outro modo de realizar a atividade é deixar os cartões espalhados sobre a mesa com a foto para cima. Peça para cada um pegar o seu cartão e colar no painel da chamada, uma espécie de sapateira com bolsos transparentes, que pode ser feito sobre uma base de papel-cartão. Varie essa atividade colocando a foto da criança com o animal de estimação, alguém da família, o brinquedo preferido etc. Como se trata de uma chamada, é possível repetir essa atividade diariamente, quando todas as crianças estiverem presentes, durante os primeiros meses do ano. Retome-a se um novo membro entrar no grupo.
CADÊ? ACHOU!
Tempo
Enquanto durar o interesse da turma.
Espaço
Sala de aula.
Idade
A partir de 1 ano e meio.
Material
Bambolê com faixas de tules de diversas cores (o comprimento das faixas deve ser o mesmo da altura do pé direito da sala).
Objetivo
Ajudar a criança a elaborar a ausência temporária da família.
Descrição
Pendure firmemente o bambolê no teto da sala de modo que as faixas cheguem ao chão. As crianças vão brincar de esconder atrás delas e entre elas, segurá-las para cobrir parte do corpo e esconder os colegas. Com isso, vão descobrindo que a ausência do outro é temporária e que eles sempre reaparecem.
AGRESSIVIDADE
MASSAGEM COM BEXIGA
Tempo
10 minutos com cada criança.
Espaço
Sala de aula com colchonetes, berço ou trocador.
Idade
De 1 mês a 2 anos.
Material
Bexigas ou esponja macia e água.
Objetivos
Acalmar; desenvolver a consciência corporal; promover um sono tranqüilo; e estimular o vínculo afetivo entre educador e criança.
Descrição
Coloque um pouco de água em temperatura ambiente dentro de uma bexiga (não encher muito para não ficar pesada). Se o clima ajudar, deixe o bebê somente com a fralda em um local tranqüilo, com luz difusa e música suave. Passe a bexiga ou a esponja delicadamente pelo corpo dele, fazendo uma massagem suave com movimentos circulares.
PERCEPÇÃO CORPORAL
Tempo
De 15 a 30 minutos.
Espaço
Sala ampla ou jardim.
Idade
A partir de 1 ano.
Material
Colchonetes ou tapetes de vinil para colocar sobre o chão ou o gramado.
Objetivos
Relaxar; estimular o sentido do tato e o autoconhecimento corporal; e descobrir o prazer no movimento.
Descrição
Estimule as crianças a deitar em diferentes posições para perceber partes do corpo. Faça perguntas como: o que está encostando no chão? Quem está sentindo a perna? Quem está com o braço todo apoiado?
FAZ-DE-CONTA
Tempo
1 hora.
Espaço
Sala de aula ou área aberta.
Idade
A partir de 2 anos.
Material
Fantasias diversas, roupas do cotidiano de crianças e adultos, panos e retalhos de diversos tamanhos, chapéus, perucas, adereços, fantoches, blocos de espuma e almofadas.
Objetivos
Canalizar a agressividade natural para a experiência lúdica.
Descrição
Estimule a brincadeira com figuras como um lobo ou um monstro. No faz-de-conta, a criança enfrenta aquilo que gera medo – sentimento muito ligado à agressividade. Os outros materiais podem ser usados para fazer cabanas ou muros para se proteger. Entre na brincadeira sempre que sentir a necessidade de interferir, como no momento em que perceber algum conflito. As crianças devem expressar o medo e a agressividade, sem se machucar ou bater no outro.
ARTES VISUAIS
BRINCADEIRA DE MASSINHA
Tempo
De 10 a 20 minutos.
Espaço
Sala de aula.
Idade
De 1 a 3 anos.
Material
Farinha, água, anilina comestível, copos e forminhas com desenhos variados.
Objetivos
Experimentar as transformações e a plasticidade do material, observar diferenças de cores e texturas.
Preparação
Faça a massinha em sala de aula, com a participação das crianças, misturando todos os ingredientes em uma tigela. Elas podem colocar a anilina, observando a mistura da cor na massa branca. Amasse bem até que fique boa para modelar. Conserve-a em um saco plástico para reutilizar outras vezes.
Descrição
Estimule as crianças a manipular a massa livremente, com ou sem o auxílio das fôrmas.
UM NOVO JEITO DE OLHAR
Tempo
De 10 a 20 minutos por dia, numa seqüência de vários dias.
Espaço
Sala de aula.
Idade
De 1 a 3 anos.
Material
Folhas grandes de papel kraft, giz de cera grande ou lápis de cor grosso.
Objetivos
Desenhar em diferentes ângulos e posições corporais, desenvolver a coordenação motora (dependendo da posição do papel, a criança terá de se deitar, inclinar, ficar de pé etc.), estimular a espontaneidade e a criatividade.
Descrição
A cada dia, prenda a folha de papel em um local e uma posição diferentes: sobre a mesa, na horizontal; na parede, na vertical; sobre uma rampa inclinada; embaixo da mesa, obrigando as crianças a se arrastarem para desenhar. O papel deve ser grande e colocado em local de fácil movimentação para permitir a participação coletiva.
ATELIÊ DE ARGILA
Tempo
De 20 a 25 minutos.
Espaço
Sala de aula.
Idade
Entre 2 e 3 anos.
Material
Argila, tigelas, palitinhos de sorvete, água e papéis diversos.
Objetivos
Conhecimento sensorial, percepção do próprio corpo, observação da transformação dos materiais, estímulo do tato e do olhar.
Descrição
Distribua diferentes tigelas entre as crianças. Enquanto isso, você pode contar uma história, falando de onde veio essa argila, lembrando da terra molhada, criando um cenário com rio, peixes, jacarés... Dê um pouco de argila para cada uma e ponha um pouco de água nas tigelas. Mostre como a argila molhada vai ficando mais lisa e escorregadia enquanto a água da tigela vai se tingindo e virando lama. Pegue o palitinho e dissolva completamente a argila na água, observando que ela fica semelhante a uma tinta. Estimule as crianças a passar essa tinta no papel, na mesa e no próprio corpo, formando desenhos.
IDENTIDADE
ESCONDEU, ACHOU
Tempo
40 minutos.
Espaço
Sala de aula.
Idade
De 1 a 3 anos.
Material
Panos coloridos e um espelho.
Objetivo
Trabalhar a memória, a antecipação, a percepção visual e a auditiva, princípios de distinção entre o “eu” e o “não eu”.
Descrição
Para realizar esta atividade, coloque as crianças em um espaço aconchegante (sobre colchonetes, por exemplo). Conduza a brincadeira de mostrar o rosto e encobri-lo com um pano. Depois de explorar bastante o esconde-esconde, entregue para os bebês os outros panos coloridos para que eles imitem a sua ação, estimulando-os com palavras. Uma variação desta atividade é colocar as crianças em frente ao espelho para que brinquem com a própria imagem. Esta proposta é importante nos primeiros anos de vida por estar relacionada à percepção do “eu”. Em frente ao espelho, a criança começa a reconhecer sua imagem e sua características físicas.
INTERAÇÃO
BRINCADEIRA COM MASSINHA
Tempo
30 minutos.
Espaço
Sala de aula.
Idade
A partir de 1 ano.
Material
Massinha, feita com 1 xícara de farinha de trigo; 1/2 xícara de sal;1 colher (sobremesa) de óleo; 1 colher (sobremesa) de anilina de bolo e 1/2 xícara de água.
Objetivo
Favorecer a interação com o material e com o colega.
Preparação
Faça a massinha misturando todos os ingredientes em uma tigela. Amasse bem até que fique boa para modelar. Conserve-a em um saco plástico para reutilizar outras vezes.
Descrição
Divida a turma em grupos. Distribua as massinhas para que todos manipulem livremente, em mesas ou no chão. Observe se as crianças imitam a ação umas das outras. Em um segundo momento, sugira novas formas de manuseio e estimule a observação dos colegas, principalmente quando alguém criar uma nova maneira de usar o material. Você pode dizer, por exemplo: "Olha como o Henrique está apertando... A Sofia está fazendo uma cobrinha... vamos fazer também?".
PRÉ-ESCOLA
ADAPTAÇÃO
LEITURA DE HISTÓRIAS
Idade
A partir de 4 anos.
Tempo
Cerca de uma hora.
Espaço
Biblioteca ou canto de leitura.
Material
Tapete e/ou almofadas e/ou tecido, livros com histórias que tenham relação com os sentimentos das crianças durante o período de adaptação.
Objetivos
Falar dos próprios sentimentos.
Preparação
Se a sua escola não tem uma biblioteca ou um canto de leitura, monte você mesmo o espaço em sua sala de aula. Providencie um tapete e almofadas para espalhar pelo chão e um pequeno acervo de livros.
Descrição
Reúna as crianças e leia histórias previamente escolhidas, de acordo com seu objetivo. Para falar de abandono, por exemplo, você pode contar João e Maria. Depois, se perceber que as crianças estão dispostas a falar, incentive-as a exprimir seus sentimentos.
FAZ-DE-CONTA
Idade
A partir de 4 anos.
Tempo
De uma a duas horas.
Espaço
Brinquedoteca ou sala de aula.
Material
Kits com objetos que alimentem o jogo simbólico. Exemplos de kits: carrinho de supermercado infantil com embalagens de alimentos ou produtos de higiene pessoal e limpeza, todos limpos; fantasias; maleta com ferramentas que imitem as utilizadas em oficinas mecânicas; caixa com utensílios de cozinha; bolsa com escovas e pentes de cabelo, potes de creme e xampu.
Objetivos
Brincar com os colegas e expressar os sentimentos quanto ao processo de adaptação por meio de diferentes papéis.
Descrição
Coloque os kits espalhados em diferentes pontos da sala. Deixe as crianças explorarem os kits, escolhendo livremente os papéis que pretendem desempenhar e os colegas com quem desejam brincar. Acompanhe atentamente o enredo das histórias criadas durante a brincadeira. Você pode perceber se elas expressam sentimentos relacionados ao período de adaptação e ajudá-las posteriormente, ao planejar outras atividades.
CANTINHOS DE BRINCADEIRA
Idade
A partir de 4 anos.
Tempo
De 1 a 2 horas.
Espaço
Sala de aula.
Material
Indicado depois de conversa com os pais.
Objetivo
Adquirir segurança por meio da vivência do que já é conhecido.
Descrição
Pergunte aos pais das crianças quais são as brincadeiras de que elas mais gostam. Depois desse levantamento, agrupe as atividades que mais se assemelham às mencionadas em cantos distintos espalhados pela sala. Exemplo: num espaço, você pode colocar mesinhas com papéis e lápis para desenhar, deixando que se reúnam lá as crianças que gostam desse tipo de atividade. Em outro canto, agrupe carrinhos de brinquedo; no meio da sala, ponha bonecas. As crianças procurarão as atividades a que estão acostumadas em casa, sentindo-se seguras. Pode-se também, simultaneamente, apresentar uma nova atividade num outro lugar da sala.
ARTES VISUAIS
DESENHO EM ESCALA
Idade
A partir de 4 anos.
Tempo
De 15 a 30 minutos.
Espaço
Sala de aula.
Material
Papéis, lápis preto, borracha, lápis de cor.
Objetivos
Refletir sobre a própria produção artística, organizando pontos, linhas e traçados no papel; e desenvolver visão espacial e noções de proporção.
Descrição
Peça às crianças que cada uma faça um desenho. O tema é livre. Com as produções prontas, proponha que copiem seus próprios desenhos em escala maior ou menor. Para isso, ensine a elas como ampliar ou reduzir utilizando um papel quadriculado.
ARTE DA OBSERVAÇÃO
Idade
A partir de 4 anos.
Tempo
De 15 a 30 minutos.
Espaço
Sala de aula.
Material
Diferentes tipos de papéis, canetas ou tintas, reproduções de obras de artistas.
Objetivos
Desenvolver a percepção e a capacidade de representação de figuras, estimular a imaginação, a memória e a criatividade.
Descrição
Convide as crianças a criar uma obra de arte com base em um modelo. Pode ser a cena de um filme, uma paisagem, um objeto presente em sala de aula ou, mesmo, detalhes do próprio corpo, como o formato dos pés e das mãos, por exemplo. Destaque o fato de que a representação artística é diferente de uma foto; mostre exemplos de temas retratados de formas e em estilos bastante diferentes por vários artistas. Depois, exponha os trabalhos da turma num varal ou numa parede da sala de aula e converse com o grupo sobre o resultado final, destacando (e valorizando) as diferenças nas várias formas de ver e representar a realidade.
AUTONOMIA
PÁTIO ARRUMADINHO
Idade
5 anos.
Tempo
30 minutos, duas vezes por semana, durante o ano todo.
Espaço
Sala de aula e pátio.
Material
Sacos de lixo, cestas e caixas.
Objetivos
Compartilhar a responsabilidade pelos espaços comuns, mover-se com autonomia e preservar o espaço escolar.
Descrição
Convide as crianças a voltar para o pátio depois do recreio. Peça a elas para observarem como ficou o espaço, se há objetos fora do lugar e quais são, se há lixo jogado no chão etc. Volte para a sala e converse com a turma sobre o que foi visto. Discuta com o grupo a possibilidade de criar uma rotina para que o pátio esteja organizado e limpo no final de cada recreio. Proponha às crianças que formem pequenos grupos responsáveis pela manutenção do espaço depois de todos irem embora. Em seguida, a turma recolhe os objetos encontrados e os guarda em uma caixa de achados e perdidos que fica exposta na escola ou passa pelas salas contando o que encontraram e perguntando quem são os donos dos brinquedos perdidos. Nesse momento, eles contam aos colegas das outras salas sobre a preocupação com o espaço externo e aproveitam para compartilhar idéias para mantê-lo organizado e limpo. É importante que este seja um trabalho que se estenda pelo ano todo, pois os valores precisam de tempo para serem interiorizados.
CANTINHOS
Idade
A partir de 4 anos.
Tempo
No mínimo duas horas, duas vezes por semana, o ano todo.
Espaço
Sala de aula.
Material
Caixas de papelão, cola, tesoura, giz, barbante, papel, tinta, pincel, lápis de cor, fantasia, maquiagem, jogos, gibis etc.
Objetivos
Exercer a possibilidade de escolha e tomar decisões; aprender a planejar e refletir sobre as próprias escolhas; e formar critérios de escolha.
Descrição
Organize a sala em espaços com diferentes propostas, como: pintura, leitura, jogos de tabuleiro, faz-de-conta (com fantasias, maquiagem e utensílios), sucatas (com caixas de diferentes tamanhos, barbante, cola, giz, tecido, papéis variados). Converse com as crianças sobre as diferentes propostas organizadas na sala e pergunte a elas o que gostariam de fazer em cada um dos espaços montados. Escute o que elas falam. Você pode sugerir novas idéias ou pedir que outras crianças auxiliem o colega em seu planejamento. A seguir, proponha a elas usar os espaços colocando em prática tudo aquilo que imaginaram. Se achar que necessitam de ajuda para se organizarem nos diferentes espaços, proponha um rodízio ou avise que elas terão a oportunidade de explorar as diferentes oportunidades em outros dias. Deixe as crianças interagirem entre si e com os materiais dispostos. Aproveite para observar a iniciativa de cada uma. Com base em suas observações, faça intervenções individuais ou nos pequenos grupos auxiliando as crianças a colocar em prática seus desejos e idéias ou mesmo ajudando-as a resolverem conflitos. Ao final do tempo previsto, convide todos a se sentar em roda e compartilhar com os colegas aquilo que fizeram, as dificuldades que encontraram, o que descobriram.
CANTOS
CANTO DA TECNOLOGIA
Idade
A partir de 4 anos.
Tempo
De 15 a 20 minutos por dupla ou trio.
Espaço
Sala de aula.
Material
Computador, softwares variados, impressora e papel.
Objetivos
Aprender a utilizar um computador, desenvolver a autonomia, a cooperação, a solidariedade e a linguagem oral e escrita.
Descrição
Comece apresentando o computador às crianças ou deixando quem já conhece a máquina falar. Ouça o que todos têm a dizer e responda às principais dúvidas do grupo. Em seguida, organize o tempo de uso do micro (por meio de rodízio, listas de usuários etc.). Explique os cuidados necessários para lidar com ele. Nas primeiras vezes, o ideal é organizar grupos pequenos. Como são as crianças que escolhem qual software querem usar, os materiais devem estar sempre à mão. O computador também pode funcionar como um banco de dados, com as informações do dia anterior armazenadas e acessadas pelas crianças com ou sem a sua ajuda. Essas ações facilitam a organização do trabalho do grupo. Os ajudantes do dia podem ser responsáveis por ligar o computador e digitar os lembretes para a próxima aula e a rotina do dia. Se possível, o ideal é imprimir esse material e distribuí-lo para todo o grupo. No fim da atividade, estimule as crianças a contar para os colegas o que aprenderam naquele dia.
DIVERSIDADE
DESFILE DE PENTEADOS
Idade
A partir de 4 anos.
Tempo
Duas aulas.
Espaço
Sala de aula, pátio ou jardim.
Material
O livro As Tranças de Bintou (de Sylviane Diouf, Ed. Cosac Naify), pentes, escovas, laços, elásticos, tiaras, gel, água, piranhas, grampos, tinta spray de cabelo etc.
Objetivos
Trabalhar a auto-estima e perceber que há beleza em todos os tipos físicos.
Descrição
O livro As Tranças de Bintou conta a história de uma menina negra que queria crescer para poder usar tranças como suas parentes mais velhas. Leia a história de Bintou para as crianças e aproveite o gancho para propor a idéia do desfile de penteados. Nesta proposta, cada uma escolhe o penteado que tem vontade de fazer. As crianças devem ser estimuladas a trazer os materiais necessários e a comunidade pode ser convidada a participar da atividade ajudando com a mão-de-obra. Um cabeleireiro pode ser um convidado especial, por exemplo. Depois de feitos os penteados, as crianças desfilam exibindo suas produções para a turma.
JOGANDO PETECA
Idade
A partir de 4 anos.
Tempo
Várias aulas.
Espaço
Sala de aula e pátio.
Material
Jornal, serragem, plástico, fita crepe ou fita adesiva, elástico e penas coloridas.
Objetivos
Desmitificar a imagem estereotipada do índio e perceber quanto da cultura indígena existe no cotidiano brasileiro.
Descrição
Na língua tupi, peteca significa estapear, golpear. A explicação do significado da palavra e a confecção das petecas (veja explicação abaixo) introduzem a aula sobre a cultura indígena brasileira. Enquanto as crianças fazem o brinquedo, você comenta hábitos indígenas incorporados à cultura brasileira. Um índio pode ser o convidado especial, para contar a história de seu povo e curiosidades sobre seus hábitos e costumes. Depois que as petecas estiverem prontas, leve a garotada ao pátio para brincar.
Como fazer a peteca:
A base pode ser uma bola de folhas de jornal amassadas e recheadas com serragem. Para que ela dure mais, encape com plástico. Antes de fechar, coloque algumas penas coloridas. Use elástico, fita adesiva ou fita crepe para amarrar a bola.
LIMITES
UMA TRILHA DIFERENTE
Idade
5 anos.
Tempo
30 minutos (somente para o jogo).
Espaço
Sala de aula ou pátio.
Material
Cartolina ou papel-cartão colorido e canetas hidrográficas de diversas cores (para a confecção do tabuleiro), dado, materiais diversos para a confecção dos pinos personalizados (massinha, EVA, espuma, cartolina, cortiça etc.), tesoura, cola e fita crepe.
Objetivo
Aprender a elaborar e respeitar regras que façam sentido para todos os integrantes do grupo.
Descrição
Apresente um jogo de trilha que sirva de modelo para as crianças. Discuta com elas que regras o novo jogo terá (por exemplo, em que ocasiões se pode pular duas casas, ficar uma vez sem jogar, voltar ao início, jogar o dado novamente etc.), qual o formato e o tamanho da trilha, as cores E a ordem das de casas, entre outros itens. Peça para todos escolherem de que etapa da construção do jogo participarão: recorte de cartolinas, elaboração das letras e números que integrarão cada casa, colagem dos materiais, construção do próprio pino com o material que desejar. Pronta a trilha e o pino de cada um, combina-se o critério para a ordem dos jogadores na partida, com base também nas sugestões da turma (ordem alfabética, valor do dado etc). O jogo inicia com a primeira criança jogando o dado e seguindo pelo tabuleiro com seu pino até a respectiva casa. A criança seguinte faz o mesmo e assim por diante. Quem chegar em primeiro lugar ao fim da trilha vence a partida.
LINGUAGEM ESCRITA
TEXTOS INFORMATIVOS
Idade
A partir de 4 anos.
Tempo
Uma vez por semana, durante quatro meses.
Espaço
Sala de aula.
Material
Diversos textos informativos sobre um tema de interesse das crianças, revistas e jornais velhos, cola, tesoura, lápis ou canetas e papéis.
Objetivo
Conhecer e escrever textos informativos; produzir oralmente com finalidade de escrita e comunicar aos colegas de escola e à comunidade informações adquiridas em estudo.
Descrição
Reúna a turma sentada em roda e leia diversos textos informativos sobre um assunto de interesse do grupo. Depois que as crianças já conhecerem várias coisas sobre o tema, serão capazes de selecionar figuras nas revistas e nos jornais velhos para compor o trabalho e de ditar (ou escrever, dependendo do que já sabem sobre a escrita) as informações que acham mais importantes.
NOMES EM JOGO
Idade
5 anos.
Tempo
Diariamente
Espaço
Sala de aula
Material
Caça-palavras e Cruzadinha – folhas de caderno, caneta esferográfica e lápis; Forca – giz e quadro; Memória – Pedaços quadrados de papel-cartão com 6 centímetros de lado, caneta hidrográfica preta, lápis de cor ou fotos 3x4 de cada criança.
Objetivo
Ler e a escrever usando os nomes próprios por meio de jogos.
Descrição
Caça-palavras
Em uma folha de caderno, escreva com letra bastão maiúscula os nomes das crianças na horizontal e na vertical. Não vale colocar na diagonal e nem escrevê-las de trás para frente. Preencha os espaços em branco aleatoriamente com outras letras. Faça uma lista com os nomes que as crianças devem achar. Tire cópias suficientes para todos, distribua e peça para descobrirem os nomes no emaranhado de letras.
Cruzadinha
Calcule quantos espaços serão necessários para escrever o nome de um de seus alunos e desenhe em uma folha de caderno, na horizontal, os quadradinhos correspondentes. Por exemplo: para escrever Pedro, serão necessários cinco quadrados. Pense em outra criança que tenha no nome uma letra igual ao da primeira. Por exemplo, Daniela. Desenhe na vertical, a partir da letra “d” de Pedro, seis quadradinhos. Faça o mesmo com outros nomes. Numere cada seqüência no diagrama e, em uma coluna ao lado, indique os números e os nomes que você quer que as crianças escrevam nos quadrinhos. Vale também dar algumas características dos donos dos nomes conhecidas pelo grupo. Tire cópias e distribua.
Forca
Esse jogo deve ser feito coletivamente. Você pensa no nome de alguém da turma e desenha uma linha pontilhada com um número de traços correspondente ao de letras desse nome. Ao lado, desenha uma forca. As crianças chutam quais letras podem compor o nome. Quando acertam, você põe a letra no lugar. Quando erram, você desenha uma parte do corpo de um boneco pendurado na forca. Quando ele estiver completo, significa que a classe perdeu e você ganhou. Quem adivinhar a palavra primeiro vai para o quadro propor um novo desafio.
Memória
Distribua dois cartões em branco para cada criança e peça que ela escreva o próprio nome em ambos. Se houver integrantes da turma que ainda não sabem escrever, dê um modelo para que copiem. Cada um escreve o próprio nome nos dois cartões e desenha um auto-retrato ou cola a própria foto em um dos cartões. Recolha os cartões, divida a classe em grupos e redistribua o material. Cada grupo deve receber os cartões com seus nomes. As crianças embaralham os cartões virados para baixo e escolhem quem inicia a partida. Cada jogador deve, na sua vez, localizar o par. Ganha quem terminar o jogo com mais pares descobertos.
MOVIMENTO
CIRCUITOS E PERCURSOS
Idade
A partir de 4 anos.
Tempo
De 30 minutos a 1 hora.
Espaço
Sala de aula ou pátio.
Material
Pneus, caixotes, cordas, barbantes, bambolês, bancos, mesas, cadeiras, colchonetes, tocos de madeira, blocos de espuma ou papelão, panos grandes, túneis de pano.
Objetivos
Encontrar soluções corporais para os desafios propostos no percurso ou circuito; experimentar novas formas de deslocamento em espaços diferenciados (alongando-se, abaixando, arrastando, puxando, rolando, segurando, apoiando etc.); desenvolver os aspectos motor, social e cognitivo.
Descrição
Você e as crianças organizam os diferentes materiais, montando o percurso em seqüência ou na forma de labirinto. Crie passagens secretas, trechos com larguras e alturas limitadas etc. Terminada a tarefa, as crianças começam a percorrer o percurso construído.
MÚSICA
FINGIR DE ESTÁTUA
Idade
A partir de 4 anos.
Tempo
Uma aula.
Espaço
Sala de aula, pátio ou jardim.
Material
Um tocador de fitas ou de CDs e fitas ou CDs variados.
Objetivo
Trabalhar o contraste entre som e silêncio.
Descrição
Você fica no controle do aparelho de som. Enquanto a música toca, as crianças devem caminhar ou dançar – pode ser ou não no ritmo da música. Quando a música pára, elas também param imediatamente do jeito que estão e ficam sem se mexer até a música recomeçar.
NATUREZA E SOCIEDADE
A MODA, ONTEM E HOJE
Idade
5 anos.
Tempo
40 minutos.
Espaço
Sala de aula.
Material
Imagens de diferentes épocas mostrando a indumentária dos brasileiros.
Objetivos
Investigar o assunto moda no Brasil.
Descrição
Peça para as crianças organizarem as imagens por ordem cronológica, começando por aquelas que elas acreditam serem as mais velhas, até chegar as atuais. Observe o que elas conversam enquanto manuseiam as ilustrações. Pergunte por que acham que há diferenças de estilo no decorrer do tempo. A conversa pode chegar a questionamentos como: quem inventa formas de se vestir? De onde vêm as idéias para as roupas, estampas e adornos? Se a moda é uma forma de nos apresentarmos para o mundo, pergunte se podemos dizer que ela sempre existiu.
VIAGEM NO TEMPO
Idade
5 anos.
Tempo
50 minutos.
Espaço
Sala de aula.
Material
Livros e revistas com imagens da moda brasileira; cópias ampliadas e em preto e branco de fotos 3x4 das crianças; molde de boneco de papelão; papéis, tesouras, canetas hidrográficas de diversas cores, lápis colorido e giz de cera; sacos plásticos ou caixas de sapatos.
Objetivo
Utilizar o desenho de observação no contexto das pesquisas.
Descrição
Cada criança faz um molde de boneco, recortando o papelão e cola a cópia de sua foto 3x4 no rosto do boneco. Depois, cria diversas roupas de papel para ele, tendo como referência os estilos de vestuários pesquisados nas atividades anteriores. Levar o que a turma produziu para fora de sala é uma forma de circular o conhecimento.
ENTREVISTAS SOBRE MODA
Idade
5 anos.
Tempo
50 minutos a duas horas.
Espaço
Sala de aula e locais relacionados à moda, tais como brechós, ateliês, editoras, fábricas de tecidos, estamparias e bibliotecas especializadas no assunto.
Material
Gravador, fita cassete, pranchetas, lápis e papel (para anotação), máquina fotográfica ou câmera de vídeo.
Objetivos
Ampliar a noção de moda.
Descrição
Prepare com as crianças um roteiro do que querem saber. Escolha alguns lugares para visitar onde a turma poderá responder às questões levantadas. Conte um pouco sobre cada entrevistado e o lugar que será visitado. Reserve gravadores ou câmeras de vídeo para registrar o trabalho, que poderá ser revisto. Durante a conversa com os profissionais, ajude as crianças a seguir o roteiro feito e a aproveitar ao máximo as contribuições dos entrevistados. Após a visita, é interessante que a turma produza algum tipo de registro próprio. Os novos conhecimentos podem ser anotados em painéis informativos expostos em local acessível a toda a comunidade escolar.
SEXUALIDADE
BRINCADEIRA A CASA
Idade
A partir de 4 anos.
Tempo
Uma aula.
Espaço
Sala de aula.
Material
A música A Casa, de Vinicius de Moraes.
Objetivo
Levar você a detectar indícios de que alguma criança esteja presenciando cenas fortes ou sofrendo abuso ou violência sexual.
Apresente a música de Vinicius de Moraes à turma, estimulando a garotada a cantar e discutir a letra (“Era uma casa muito engraçada / Não tinha teto não tinha nada / Ninguém podia entrar nela não / Porque na casa não tinha chão / Ninguém podia dormir na rede / Porque na casa não tinha parede / Ninguém podia fazer xixi / Porque pinico não tinha ali / Mas era feita com muito esmero / Na rua dos bobos, número zero”). Peça às crianças para contar como é a casa delas e perceba se elas contam que presenciam cenas de carícia íntima. Se for o caso, compartilhe com o coordenador pedagógico de sua escola para que os pais sejam chamados e orientados.
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